Por mais segurança

Leia o Editorial na edição deste sábado (27) do Jornal do Povo

27 ABR 2019 -
Por Redação
A realização de um estudo de viabilidade econômica para a instalação de uma guarda municipal em Três Lagoas, iniciado há pouco mais de uma semana - e incitado por uma publicação tipo fake news - trouxe à tona, mais uma vez, o debate sobre a necessidade e as dificuldades de criar uma estrutura municipal de segurança pública. O assunto estava praticamente esquecido, assim como foi com uma lei aprovada há oito anos pela Câmara. 
Apesar de ser embrionário, o estudo já tem previsões de onde chegará: no custo.
Não foi assim, porém, em Santa Fé do Sul (SP) e Congonhas (MG), que aproveitar momentos do governo federal para a liberação de verbas, em 2005. Toda a estrutura inicial das guardas foi montada com dinheiro da União. Mas, o programa de instalação de guardas ruiu.
No segundo ponto do estudo surgirão questões como a contratação e treinamento de pessoal, funções que devem ser paralelamente acertadas com outras forças de segurança. Por último, a gestão, que deve ser exercida por profissional que tenham conhecimento da função.
Pelas manifestações de moradores, após o ressurgimento do debate, é claro notar que há aprovação. O detalhe é que moradores que se sentem inseguros defendem que uma guarda seja como uma polícia militar. E aí surgem outras questões: um guarda deve andar armado, pode prender, deve combater crimes contra pessoas? Originalmente, guardas foram criadas para proteger praças e prédios públicos de crimes contra o patrimônio.
Contudo, não é apenas isso que o morador deseja. O quesito segurança é mais tocante quanto a vida

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