Realizada primeira captação de coração na Santa Casa de Jales






1 -O provedor Junior Ferreira e o administrador hospitalar Rafael Carnaz com a equipe de enfermeiros da Santa Casa: Paulo Lima, Alessandra Gonçalves e Rosimeire Mateus, e o médico Danilo Delovo, equipe do Incor Lucas Fernandes e Ronaldo Honorato, e Marcos da Organização de Procura de Órgãos e tecidos (OPO)

2 -A equipe do Incor: Ronaldo Honorato e Shirlyne e o supervisionista Marcos, equipe da Santa Casa de Jales, supervisora Assistencial Ana Lucia, enfermeiros da Comissão de Captação de órgãos da Santa Casa de Jales Paulo Lima, Célia Zaquelo e Rosimeire Mateus, equipe do centro cirúrgico Alessandra Gonçalves e Juliete.

3 A equipe da Santa Casa acompanhou a equipe do Incor até a saída da instituição, eles estavam a caminho de São Paulo com o coração já retirado e pronto para ser transplantado.
 
4 - Equipe do Hospital das Clínicas os médicos Marcos e Daniel com o supervisionista Ricardo com a equipe de enfermagem do CC, Alessandra Gonçalves e Juliete.
A Santa Casa de Jales realizou um procedimento inédito na terça-feira, 21 de agosto de 2018. Foi um dia histórico para os colaboradores e para a instituição. Após ser constatado através de exames a morte encefálica de um paciente e autorização dos responsáveis, a Comissão de Captação de Órgãos efetuou captação de coração, pulmão, fígado, rins e córneas.
O presidente da Comissão, enfermeiro Paulo Lima, relatou que durante todo o processo "foram realizados vários exames que constataram a morte encefálica do paciente na tarde de segunda-feira, e nossa equipe identificou que seria um possível doador de órgãos e tecidos. Explicamos aos familiares que a doação dos órgãos proporciona a continuação da vida para um outro alguém. Apesar de todo o sofrimento eles foram solidários e pensaram no próximo".

O processo de conscientização da família é muito importante além de ser um momento delicado. A equipe orientou sobre o procedimento de captação e transplantes destacando os benefícios para os receptores, sem deixar nenhuma dúvida para os familiares.

Para o provedor Junior Ferreira ser doador é um gesto de amor com o próximo "Existem muitas pessoas nas filas de transplantes em nosso país, para a família a dor é imensa por perder o ente querido, mas para outras pessoas a vida não acabou ali porque vão ter a oportunidade de receber um órgão".

Finalizado o protocolo de morte encefálica, as equipes capacitadas do INCOR Hospital das Clinicas e do Hospital de Base de São José do Rio Preto fretaram dois aviões para se deslocarem da cidade de São Paulo até a Santa Casa, inclusive contando com apoio da Polícia Militar, onde realizaram os procedimentos de retiradas dos órgãos. A logística foi indispensável por conta do tempo que um coração permanece em funcionamento fora do corpo humano.

O cirurgião cardiovascular Ronaldo Honorato, que faz a captação de corações para transplantes no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo, foi um dos médicos que participou do processo de retirada do coração na Santa Casa de Jales, ele destacou o trabalho realizado pela equipe da comissão da instituição pelo atendimento oferecido ao paciente, desde a identificação do potencial doador, até o momento de conscientização dos familiares.

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