Iniciativa de Edmir Chedid está pronta para a Ordem do Dia

 
O Projeto de Lei 1051/2015, que estabelece a Campanha de Conscientização sobre o Zóster no Estado de São Paulo, do deputado Edmir Chedid (DEM), poderá ser votado nestes próximos meses pela Assembleia Legislativa (Alesp). O zóster ou herpes-zóster, popularmente conhecido como "cobreiro", se traduz numa inflamação aguda causada pelo mesmo vírus da catapora.

A finalidade é promover ampla divulgação em nível estadual das características desta doença, das causas e dos tratamentos dos sintomas, bem como da indicação das medidas preventivas a serem adotadas. "O Projeto de Lei foi elaborado a partir da indicação de médicos especialistas e já está pronto para análise final dos parlamentares, o que deverá ocorrer ainda neste ano", complementou.

A campanha deverá ser realizada por meio da veiculação de anúncios nos meios de comunicação, como internet, jornais, rádio, revistas e televisão etc., bem como por intermédio de fixação de cartazes e distribuição de cartilhas nos estabelecimentos públicos e privados de saúde. Também deverão ser realizadas palestras e audiências sobre o tema e cursos específicos aos profissionais de saúde.

"Depois de desenvolver a catapora, o que ocorre na infância, o indivíduo fica com o vírus adormecido no sistema nervoso. Quando ocorre eventual queda na imunidade, pode surgir a reativação do vírus e o desenvolvimento do zóster. Seu principal sintoma é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, o que pode se manter mesmo após a cura das lesões", garantiu.

No Brasil, a cada ano, registram-se cerca de 10 mil hospitalizações no Sistema Único de Saúde (SUS) por varicela (catapora) e zóster. A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir dos 50 anos de idade, sendo que a dor associada ao zóster pode perturbar sono, trabalho e as atividades cotidianas, impactando negativamente a qualidade de vida e levando à depressão.

Tratamento - Para o tratamento do zóster são utilizados, em geral, medicamentos antivirais, na tentativa de diminuir o tempo, o nível de gravidade e as complicações; analgésicos para reduzir a dor e corticosteroides para diminuir o processo inflamatório. Há também a disponibilidade de vacina que é recomendada pelas autoridades da saúde para pessoas com mais de 50 anos de idade.

"Desta forma, verificando-se o amplo desconhecimento por parte da população sobre o zóster, bem como a gravidade das consequências de um não tratamento, justifica-se sobremaneira a relevância do Projeto de Lei, bem como a urgência na sua aprovação, razão pela qual peço apoio dos parlamentares para que a votação ocorra até o fim de 2018", concluiu Edmir Chedid.

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