Motorista leva dois tiros e segue dirigindo até achar ajuda em SP

Vigilantes que faziam a escolta de caminhão também foram rendidos, colocados em um porta-malas e tiveram armas e coletes balísticos levados.

Por G1 Santos

27/06/2018 05h14

Um caminhoneiro sobreviveu após ser baleado duas vezes durante uma tentativa de roubo de carga em Miracatu, no interior de São Paulo, na noite desta terça-feira (26). Os vigilantes que faziam a escolta do veículo também foram rendidos pelos criminosos, colocados em um porta-malas e tiveram armas e coletes levados. Até a manhã desta quarta-feira (27), ninguém havia sido preso.

Segundo o registro na Polícia Civil, o caso ocorreu na altura do Km 377 da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116). A quadrilha se dividiu em dois grupos. Parte dos bandidos, de carro, perseguiu e atirou contra o caminhão, que continha uma carga de eletroeletrônicos, próximo a um posto de combustíveis.

O condutor foi atingido no braço esquerdo e na perna direita, mas conseguiu continuar dirigindo até chegar ao posto. A vítima, de 33 anos, foi atendida ainda no local pelos socorristas da concessionária que administra a rodovia, e depois encaminhada ao Hospital Regional do Vale do Ribeira, em Pariquera-Açu. Ele não corre risco de morte.

A outra parte da quadrilha, também em um automóvel, abordou o carro onde estavam os dois vigilantes contratatos para fazer a escolta da carga. Eles foram ameaçados por três suspeitos encapuzados e obrigados a sair do veículo, com as mãos para o alto. Sob a mira de fuzis e com emprego de violência, os seguranças tiveram de entregar os dois coletes balísticos que usavam e dois revólveres calibre 38 municiados. Dentro do carro dos profissionais, ainda havia uma espingarda calibre 12 municiada, além de uma bolsa com mais munições.

Na sequência, os bandidos colocaram capuzes nos vigilantes e os obrigaram a entrar no porta-malas do carro da quadrilha. Eles foram liberados cerca de 40 minutos depois, já no Km 331 Norte da rodovia, sem ferimentos. A ocorrência foi atendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e depois encaminhada para a Delegacia Sede de Miracatu. Até o momento, os autores do crime não foram identificados.

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