Agentes participam de capacitação sobre Arboviroses




Entre os dias 27 e 29 de junho, a Secretaria Municipal de Saúde realizou um encontro voltado aos Agentes de Combate às Endemias com o objetivo de capacitar e atualizar o conhecimento dos servidores municipais para que sejam capazes de transmitir as informações recebidas à população. O tema debatido na Sala de Reuniões no Centro de Especialidades Odontológicas foi Arboviroses.

Também foram abordadas as metodologias de trabalho de campo, preenchimento de boletins e das fichas de E-SUS. Além das arboviroses, foram passadas informações sobre escorpião, chagas e febre maculosa.

"Apesar da doença de Chagas ser uma endemia bem controlada, não é um assunto encerrado e a SUCEN permanece fazendo pesquisas que dependem da ajuda da população, pois, através da coleta de insetos ‘barbeiros’ suspeitos, que são desencadeadas atividades, como exame laboratorial para identificar a espécie do inseto e vistoria aos imóveis onde o parasita foi encontrado", ressaltou a coordenadora da Equipe Municipal de Combate às Endemias, Vanessa Luzia da Silva Tonholi.

Vanessa ressaltou ainda que "se faz necessário que os agentes saibam orientar a população sobre a importância da notificação de insetos suspeitos, lembrando que esses insetos devem ser levados até a Secretaria Municipal de Saúde no setor de Controle de Endemias ou direto na SUCEN".

Também foram abordados assuntos como Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela, Leishmaniose, Chagas, Febre Maculosa e falado sobre picadas de escorpião. Os palestrantes orientaram sobre sintomas, tratamento, medidas de prevenção, formas de transmissão, informações entomológicas, informações epidemiológicas, trabalho de campo, preenchimento de boletins. A enfermeira Leidepaula Belon (foto) realizou a palestra de abertura na quarta-feira.

"É importante ressaltar sobre a febre maculosa, uma doença transmitida pelo carrapato estrela e ainda não há transmissão em nossa região, mas precisamos estar atentos e orientar a população, afinal é uma doença que quando não tratada, a letalidade é maior que 80%", frisou.

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