Adelvair David
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O homem direciona quase sempre o seu pensamento para as análises mais simples das coisas. Percebe-se notadamente que as questões conflitantes no mundo são tidas à conta de ser puramente o reflexo da modernidade, da tecnologia, do acelerar do progresso material e tecnológico.
Ao se estudar a história verifica-se que os conflitos sempre estiveram presentes nas sociedades do passado, questões diversas foram motivos de muitas guerras sangrentas, cada tempo teve e tem sua dose de calmaria e turbulência individual ou coletiva.
Contendas e lutas podem ser evitadas com valores que lhe possam contrapor. Temos aprendido que o problema não é exterior, encontra-se enraizado no íntimo da criatura humana, que necessita tornar-se melhor moral e espiritualmente. Não é simples ser um pacificador ante a loucura que se apresenta em toda parte, a princípio não se pode espera-la nas atitudes alheias, quem a deseja deve vive-la em si mesmo, exemplificando-a, a fim de ser uma referência silenciosa e não ruidosa que geralmente incomodada e gera aversões.
Algumas posturas, tais como: "desconsiderar a ofensa, desculpar no momento preciso, dar uma nova chance, ter boa vontade para com os outros, aceitar cada pessoa como é", acabam com muitos conflitos e evitam os incêndios provocados pela intolerância e pelo ódio.
Toda imposição de ideias ou pontos de vista filosófico, religiosa e teórica será sempre uma violência contra o pensamento e o sentimento alheio, consequentemente gerando desconforto e promovendo a violência.
Compreendemos que o cristão tem muitos motivos para vivenciar no dia a dia a paz, afinal, Jesus foi o pacificador por excelência quando ensinou o perdão das ofensas, que é preciso reconciliar-se com o inimigo no próprio coração e não apenas com palavras, que mais do que voltar a conviver com quem lhe desrespeitou, ele deve considera-lo no coração como se jamais tivesse sido ferido.
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