SP paga R$ 315 mi em bônus a 188 mil servidores da Educação


Valor deste ano é superior ao de 2017; o maior benefício ultrapassará os R$ 17 mil

O Governo de São Paulo paga nesta quinta-feira o Bônus por Merecimento a 188,5 mil servidores da Secretaria da Educação do Estado. Neste ano, serão destinados R$ 315,3 milhões, ante 290,3 milhões em 2017. A maior parte dos bonificados (151,2 mil) é do magistério. Os professores receberão, portanto R$ 276,6 milhões.

"De cada dez servidores que vão receber o bônus, oito são os nossos professores. O desafio de preparar bem os nossos jovens para o futuro está nas mãos desses profissionais", afirmou o governador Geraldo Alckmin. O benefício é calculado a partir das notas do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo).


Além de professores do Ensino Fundamental e Médio, diretores, agentes de organização e equipes técnicas das escolas e órgãos centrais também têm direito ao bônus. Para chegar ao valor individual, a Secretaria considera se a unidade avançou, atingiu ou superou a meta estipulada para o período. Os servidores precisam ainda ter trabalhado, no mínimo, em dois terços do ano letivo.      

Para quem atingiu 120% da meta o valor do pagamento é próximo a um salário. Já aqueles que alcançaram 100%, o valor aproximado é de 84%. Se não atingida a meta, é calculado o avanço da escola proporcional.  Neste ano, o valor médio do bônus será de R$ 1.672,87 - e os maiores pagamentos ficam entre R$ 13 mil e R$ 17 mil.


Ensino Médio avança no Idesp pelo 5º ano consecutivo

Pelo quinto ano consecutivo o Ensino Médio da rede estadual avançou no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). O ciclo alcançou na última medição 2,36, contra os 2,30 registrados em 2016. A pontuação é a mais alta desde 2008, quando a Secretaria adotou o indicador de qualidade da educação paulista.

O desempenho do ciclo 2 do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) retomou o crescimento e superou a marca anterior. Em 2017, o ciclo atingiu 3,21 (uma diferença de 0,28 ponto em relação aos 2,93 de 2016). O ciclo 1 (1º ao 5º ano), por sua vez, teve queda: as notas foram de 5,40 para 5,33. Ainda assim, é o segundo melhor resultado da história.

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