FOLHAGERAL

da redação

Na sexta-feira
(dia 12), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) publicou despacho do auditor Josué Romero, notificando a Prefeitura de Jales, a Corporação Musical Municipal e seus responsáveis à época e atuais, a fim de que – no prazo de 30 (trinta) dias – apresentem suas razões ou justificativas sobre as falhas verificadas no relatório de Fiscalização, na demonstração documental do repasse e dos gastos efetuados pela beneficiária.
Segundo a
fiscalização, o valor repassado à Corporação Musical – de R$ 118.228,56 – foi contabilizado a menor na rubrica "Subvenções" pelo setor competente da Prefeitura no valor de R$ 86.578,58.
Na relação
de despesas, constante do Demonstrativo, a Corporação Musical informou o pagamento de R$ 31.057,14 – referente a 4ª parcela (09/2015) – como auxílio aos músicos. No entanto, o valor do referido documento é de R$ 29.057,00. A prestação de contas refere-se ao exercício de 2016, quando era prefeito o tucano Pedro Callado.
Já o presidente
 
da Mesa Diretora do legislativo jalesense, Vagner Selis, o popular Pintinho, em nota divulgada, disse que no final do ano de 2017 o Legislativo restituiu ao Executivo cerca de R$ 183 mil, referentes ao duodécimo não utilizado, decorrentes da correta aplicação do dinheiro público e da contenção de gastos. Mostrou competência.
Louve-se
a providência do legislativo. Mas uma ressalva deve ser observada, pois está sendo feita pelos eleitores. Se os vereadores programassem melhor as viagens a São Paulo para entregas de ofícios nos gabinetes – principalmente na Assembleia Legislativa, onde retorno não é lá essas coisas –, a Câmara Municipal poderia economizar mais.
A diretoria da
Associação Comercial e Industrial de Jales (ACIJ) bem que poderia solicitar – aos associados e não associados – que colaborassem com a zona comercial, cuidando do aspecto limpeza em frente aos seus estabelecimentos. Há lugares em que a grama toma conta da calçada. Dizem que, se desejamos ver a nossa rua limpa, comecemos pela limpeza na frente da nossa casa. Vamos dar chance aos mais animados oferecerem o bom exemplo.
Esta semana
alguém denunciou, nos microfones da Rádio Assunção, que a Casa do Produtor Rural – inaugurada no apagar das luzes da administração petista de Humberto Parini (2004/2012) – está totalmente abandonada. O mato está tomando conta e servindo de abrigo a usuários de drogas, preocupando os moradores da Vila União. O prédio está localizado no prolongamento da Avenida Francisco Jalles.
A Prefeitura
paga aluguéis para alojar secretarias e outros órgãos. Mas deixa prédios abandonados e não aproveita os que estariam sob a sua responsabilidade como o da creche na Avenida Maria Jalles, é utilizado por terceiros. Estes, provavelmente, nada pagam de aluguel e impostos.
Na administração
pública – assim como acontece nas empresas e nas famílias – existem as prioridades e as rotinas. As rotinas não devem ser descuidadas, pois muitas vezes, quando são bem conduzidas, fazem muita diferença. É o caso da administração do patrimônio imobiliário das prefeituras. Os descuidos sempre custam muito caro.
O Ministério
de Educação divulgou, nesta quinta-feira (dia 18), os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2017. Das 4.725.330 redações corrigidas, 309.157 tiveram nota zero; e apenas 53 delas registraram nota 1.000. Na edição anterior, 291.806 redações tiveram nota zero; e 77 tiveram nota mil (entre 6.034.672 redações corrigidas).
A educação
continua sendo uma preocupação relevante em todos os países. Até nos países mais adiantados, os governantes não param de introduzir melhorias no sistema educacional. Por isto, nós brasileiros não podemos nos desanimar. Nós sabemos que temos muito a fazer. Mas nada de criticar, desmotivar ou desanimar nossos jovens quanto à educação.
Em Jales,
a regulamentação da profissão de mototaxista foi relegada a segundo plano. Não se cumpre a lei sancionada em 2009. Como muito acontece, vai se empurrando com a barriga o mais que se pode, até que algo grave aconteça.
O Ministério
Público instaurou um inquérito para investigar Câmaras e Prefeituras da região de Santa Fé do Sul (SP), depois que denúncias de moradores sobre cargos comissionados foram encaminhadas ao Tribunal de Contas.
Na região,
Santa Rita D’Oeste (SP) é uma das sete cidades investigadas. Este município tem pouco mais de 2,5 mil habitantes e, só na prefeitura, são quase 150 cargos comissionados. O prefeito, Alaor Pasian (PSB), diz que os cargos foram criados em administrações anteriores e que a maioria não foi preenchida. Segundo ele, a prefeitura já foi notificada e aproximadamente 100 cargos comissionados serão extinguidos.

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