FOLHAGERAL

A Secretaria
 
Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Mobilidade Urbana – da PM de Jales –, através de um estudo técnico, planeja retirar as pedras (foto) colocadas na gestão do prefeito Antônio Sanches Cardoso (o professor Rato, recentemente falecido) nas ilhas das avenidas João Amadeu e Francisco Jalles.

A Prefeitura
de Jales, como se sabe, não passa por tempos de bonança financeira. Nos meses vindouros (até a crise geral não for embora), vai ter que rapar o fundo do tacho para pagar o funcionalismo. Desmanchar o que está pronto e gastar dinheiro para refazer, nas ilhas das duas avenidas, pode até ser necessário. Mas pode não ser prioridade para os contribuintes.

Na opinião
de um vereador, as pedras nas avenidas estão com aspecto de sujeira. Pode ser que sim e por isto falte manutenção. Esta questão acende uma verdade importante. Os poderes públicos precisam ter em mãos as prioridades apontadas pela comunidade contribuinte. Esta é a maneira mais segura de decidir as aplicações de recursos.

A propósito,
nossa cidade conta com instituição acadêmica onde existem professores e universitários capacitados a promover um levantamento de opiniões seguro junto à população. Em várias cidades prósperas no mundo, os planejadores públicos usam esses levantamentos.

Não aconteceu
nenhuma manifestação (ou, se aconteceu, não teve muita repercussão) de instituições, autoridades e lideranças sobre as mudanças na 152ª Zona Eleitoral em Jales. Dos 10 municípios atuais, ela passará a contar – a partir de novembro – com apenas três municípios: Dirce Reis, Jales e Pontalinda. A 152ª Zona Eleitoral em Jales se esvazia.

Um município,
Vitória Brasil, vai para a 233ª Zona Eleitoral em Estrela d‘Oeste. Seis municípios – Aspásia, Mesópolis, Paranapuã, Santa Albertina, Santa Salete e Urânia – vão integrar a Zona Eleitoral em Urânia, a ser instalada dentro de 60 dias. Se vai ficar bom ou ruim, melhor ou pior, os integrantes e usuários do sistema vão poder dizer no futuro.

O rezoneamento
eleitoral do TRE-SP conservou inalteradas as Zonas Eleitorais de Fernandópolis, Votuporanga, Santa Fé do Sul e Palmeira d´Oeste.

A Prefeitura
de Jales vai investir de R$ 1,5 a R$ 2 milhões para revitalizar a "Praça da Fonte". Já estão dizendo que o nome futuro vai ser Praça de Alimentação Dr. Euplhy Jalles, em virtude de lá já estarem instalados quatro traillers de lanches. E falam em mais dois.

A cidade de
Jales está numa região de clima propício para a população frequentar boas praças públicas no período noturno. Melhor ainda com fonte, música e petiscos variados acessíveis a todos os bolsos. Valerá mesmo a pena que a Prefeitura faça bons planejamentos e bons investimentos nesse sentido.

Após atravessar
o Rio São Francisco de barco, o ex-presidente Lula chegou até Penedo (AL). E voltou a fazer críticas ao atual governo: "O tempo que eu tiver, eu vou estar ao lado do povo, tentando derrubar esses golpistas que tomaram o poder sem nenhum voto", disse ele.

Segundo Lula,
o essencial em um governo é olhar para o povo mais pobre deste país, coisa que o governo golpista não sabe fazer. "Eu quero conversar com o povo para saber por que este país tava tão bom e porque piorou tanto", disse. "Por que criamos 22 milhões de empregos com carteira assinada e agora tem 14 milhões de desempregados? ", perguntou.

Bem dizem
que Lula sempre diz "não sei de nada". Toda a nação sabe – pois sai todos os dias nos jornais, nas rádios, nas televisões – o que aconteceu para haver tanta crise e tantos desempregados. Mas ele continua não sabendo.

Na sessão
ordinária da segunda-feira (dia 21), o vereador Vanderley Vieira (Deley) ressaltou que "pessoas de setenta, oitenta anos vão à farmácia com artrite, artrose, com alguma deficiência na perna, chegam ali, tem dois ou três (clientes) sendo atendidos, e eles têm que ficar em pé. É para dar mais comodidade para pessoas mais velhas, mais respeito", afirmou.

Esse foi o tom
usado pelo vereador Deley na tribuna da Câmara de Jales para defender seu projeto que determina às farmácias e drogarias que disponibilizem assentos para os clientes. Nada de errado. Mas é esquisito que um vereador tenha que puxar as orelhas de empresários que privam seus clientes de comodidades necessárias.

Nesta
quinta-feira (dia 24), em sessão extraordinária, os vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba (SP) – cidade de 650 mil habitantes – cassaram o mandato do prefeito José Crespo (DEM) pelo placar de 14 x 6. O prefeito foi considerado culpado por crime de prevaricação e quebra de decoro. Não adiantou ser defendido pelo advogado Ricardo Vita Porto (defensor de Tiririca na famosa investigação de analfabetismo), nem já ter sido vereador e deputado estadual. Inconformado, diz que vai recorrer à justiça.

Em 17 de
março deste ano, os vereadores da Câmara Municipal de Ribeirão Preto (SP) – cidade de 670 mil habitantes – cassaram o mandato da prefeita Dárcy Vera (PSD) – por unanimidade, acusada de corrupção – e suspenderam seus direitos políticos por 8 anos. No ano anterior, ela havia sido afastada do cargo por denúncia do Procurador de Justiça de SP e presa pela Polícia Federal na Operação Mamãe Noel.

Há políticos
que não entendem que os tempos mudam. Não aprendem a assumir posturas mais civilizadas perante as instituições, as autoridades e o povo. Até nós, em Jales (SP) – cidade de 50 mil habitantes – temos um caso de cassação e possível dois casos de perda de direitos políticos. A troco de nada. Aliás, com muitos prejuízos para toda a comunidade.


Comentários