Dom Reginaldo Andrietta, Bispo Diocesano de Jales
A Igreja Católica no Brasil celebra no último domingo de outubro o Dia Nacional da Juventude (DNJ), com grandes concentrações diocesanas, nas quais jovens de muitas comunidades se encontram para partilhar experiências, refletir sobre desafios de sua vida em sociedade, aprofundar sua espiritualidade, celebrar sua fé, festejar e avançar em seu compromisso missionário.
Hoje, somos convidados a acolher o sopro do mesmo Espírito e testemunhar amplamente a alegria de sermos discípulos missionários de Cristo. Disponhamo-nos, pois, a ser uma "Igreja Viva", assumindo corajosamente nossa missão evangelizadora em todas as realidades que nos envolvem, contando sobretudo com a força vital das novas gerações!
A Igreja Católica no Brasil celebra no último domingo de outubro o Dia Nacional da Juventude (DNJ), com grandes concentrações diocesanas, nas quais jovens de muitas comunidades se encontram para partilhar experiências, refletir sobre desafios de sua vida em sociedade, aprofundar sua espiritualidade, celebrar sua fé, festejar e avançar em seu compromisso missionário.
O tema desta 30ª edição do DNJ, "Juventude e Nossa Casa Comum", e o lema "Vou criar novo céu e nova terra", de Isaías 65,17, inspira-se na Encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, sobre o Meio Ambiente. Esse tema e esse lema visam suscitar entre os jovens o compromisso de atuarem em prol da vida no planeta, sinalizando a necessidade da humanidade viver um novo começo.
Começar de novo é necessário e muito oportuno, sobretudo nos tempos atuais de nosso país. A luta pela democracia, por exemplo, travada desde o Golpe Militar de 1964 até a Constituição Democrática de 1988 e aprofundada no período seguinte, tornou-se novamente urgente. Os velhos problemas tomam novas roupagens. Ressurgem poderes de outrora, em outros moldes.
Os movimentos sociais, a exemplo dos estudantes que ocupam escolas, reagem, com nova consciência e renovada criatividade. A Igreja procura, também, atualizar seu modo de agir, diante de novos desafios: crise de sentido e de valores éticos; economia globalizada na forma capitalista neoliberal; deterioração da convivência social; exploração predatória da natureza, propagação da fé numa ótica utilitarista.
Diante desta realidade, somos convidados a viver e anunciar com entusiasmo e, também, criatividade, a mensagem do Evangelho, partilhando o amor de Cristo a todos os que não o conhecem, convidando-os a se integrarem na vida eclesial, desfrutarem a alegria de viver em fraternidade e, juntos, atuarmos em favor de um mundo mais justo, solidário e sustentável.
Nesse tempo, fiéis ao mandato de Cristo de "fazer discípulos todos os povos" (Mt 28,19), devemos nos unir ainda mais em um grande mutirão evangelizador, saindo ao encontro sobretudo das novas gerações, encorajando-as a darem um novo sentido para suas vidas e para a vida do mundo.
Em sintonia com o Projeto "O Brasil na Missão Continental", da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, "queremos atingir, como interlocutores privilegiados sobretudo os jovens, os afastados, os pobres, os excluídos", ajudando a formar novas lideranças para a vida eclesial e social, fortalecendo a ação da Igreja no mundo, sabendo que o mesmo resiste a mudanças.
Conscientes de que o mundo resiste ao Evangelho de Cristo, necessitamos coragem e perseverança na missão. Busquemos inspiração no testemunho dos primeiros apóstolos! Pedro e João, por exemplo, após sofrerem a experiência da prisão, reunidos em oração com a comunidade, imbuíram-se do Espírito Santo e voltaram a anunciar corajosamente a Palavra de Deus (cf. At 4,31).
Hoje, somos convidados a acolher o sopro do mesmo Espírito e testemunhar amplamente a alegria de sermos discípulos missionários de Cristo. Disponhamo-nos, pois, a ser uma "Igreja Viva", assumindo corajosamente nossa missão evangelizadora em todas as realidades que nos envolvem, contando sobretudo com a força vital das novas gerações!
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