Brasília
(15/6/2015) - Em visita a Lucas do
Rio Verde, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento)
anunciou a criação de um instituto federal de ensino voltado para técnicas em
agropecuária. Ela participou da solenidade que marcou o início da colheita do
milho safrinha na região, uma das maiores produtoras de grãos do
país.
O instituto federal
de ensino técnico mais próximo de Lucas do Rio Verde é o de Cuiabá, distante 350
quilômetros. “Vamos implantar cursos mais modernos e atuais nos institutos
federais, como automação, agricultura de precisão, plantio de florestas.
Precisamos melhorar, agregar tecnologia na formação dos jovens˜, afirmou a
ministra, nesse sábado (13), à plateia de produtores locais.
A ministra também
anunciou que a Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso terá uma
unidade na cidade.
“Teremos em Lucas
do Rio Verde uma unidade da Superintendência Federal para que o Mapa fique mais
próximo de vocês. Precisamos inverter a ordem das coisas: nós somos os
empregados e vocês os patrões. O poder público deve servir o contribuinte”,
disse.
Em ato simbólico
pela abertura da colheita, a ministra operou uma colheitadeira de milho em uma
propriedade próxima à Fundação Rio Verde, local da cerimônia.
Infraestrutura
Os produtores manifestaram à ministra
preocupação com a BR-163, rodovia importante para escoamento da produção local
de grãos. Kátia Abreu afirmou que o governo vai asfaltar os 120 quilômetros que
permanecem sem pavimentação até Miritituba.
“O Mato Grosso não
teve acompanhamento da infraestrutura de logística em paralelo ao seu
desenvolvimento. Mas nunca é tarde para continuarmos lutando”, afirmou a
ministra. “A presidente Dilma Rousseff vai asfaltar o trecho que está em
condições precárias”, completou.
Kátia Abreu
destacou ainda a importância da ferrovia que ligará Lucas do Rio Verde a
Miritituba (PA), que consta do Programa de Investimentos em
Logística.
“O grande alento da
região é a ferrovia de Lucas do Rio Verde, passando em Sinop até Miritituba,
para alcançarmos o canal do Panamá para a China e Roterdã, hoje é uma das saídas
mais viáveis do pais é essa ferrovia juntamente com a rodovia”, disse a
ministra.
Embrapa
Em Sinop
(MT), a ministra visitou a Embrapa Agrossilvipastoril - unidade da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária - ao lado do presidente do órgão, Maurício
Antônio Lopes. O centro de pesquisa, considerado o mais moderno do pais,
coordena de 350 atividades e estuda 15 cadeias produtivas. A unidade tem como
foco sistemas produtivos integrados – integração lavoura-pecuária-floresta
(iLPF).
A Embrapa Agrossilvipastoril tem área rural de
10,200m² e abriga mais de 75 pesquisadores de diversos institutos de ciências
biológicas do país e do exterior que atuam na geração de tecnologias para a
região.
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