Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em São Paulo está organizando 11 encontros regionais para discutir as políticas de Assistência Técnica e Extensão Territorial (Ater) no estado.
Os debates, feitos para cada um dos cinco territórios (três Territórios da Cidadania e dois Territórios Rurais) e seis regiões de São Paulo, terão o objetivo de preparar os participantes para a primeira Conferência Estadual de Ater, que será lançada na noite do dia 14 de março e ocorrerá nos dias 15 e 16. Já os encontros regionais acontecerão de 14 de fevereiro a 2 de março.
A reunião regional do Território do Noroeste Paulista, ocorrerá em Jales na terça-feira, 28 de fevereiro.
O delegado federal do MDA em São Paulo, Wellington Moreira Diniz, explica que os debates regionais são de fundamental importância. "São Paulo é um estado grande com uma forte agricultura familiar, e o MDA tem um papel fundamental para dar aos agricultores acesso às políticas públicas", completa Diniz.
Segundo o delegado, parceiros da sociedade civil organizada, como a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), além de cooperativas e organizações quilombolas já confirmaram presença nas conferências.
O delegado Wellington Diniz chama atenção ainda para o papel da Ater no contexto do Plano Brasil Sem Miséria, que visa erradicar a pobreza extrema no país. "Com o Brasil Sem Miséria, além de transferir renda, o MDA dará assistência técnica, principalmente nas comunidades mais pobres, para desenvolver, melhorar a produção e a comercialização dos produtos dos agricultores familiares, gerando emprego e renda", diz.
Metodologia
"A conferência nacional acontece num momento de debate da reestruturação de todo o sistema de Ater no país", contextualiza o coordenador geral de formação do Dater, Reginaldo Lima."Dividimos a conferência para que pudéssemos trazer dos estados e municípios a representação daquilo que se pensa e do que se necessita junto a todo o público da agricultura familiar. Aliado a isso, os segmentos estão fazendo seu debate, por exemplo, os extrativistas, os quilombolas, as mulheres, a população jovem, todos estão discutindo mudanças para o sistema, uma vez que está bem definido que para a estratégia de desenvolvimento sustentável no meio rural brasileiro ATER é um processo fundamental", diz Reginaldo.
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