Vigilância Sanitária de Jales teme introdução da febre maculosa na região


O Grupo de Vigilância Epidemiológica – GVE XXX do Municípiode Jales, comunicou a Secretaria Municipal de Saúde sobre o risco de introdução da Febre Maculosa na região, e da necessidade das Unidades de Saúde estarem alertas nos diagnósticos da ocorrência da Febre Maculosa em seres humanos no município. A informação é da Secretaria Municipal de Comunicação Social da Prefeitura Municipal da Estância Turística de Santa Fé do Sul.
Atualmente a doença não faz parte da rotina médica do Sistema de Saúde da região, por isso os cuidados devem ser redobrados. A febre maculosa é uma doença infecciosa aguda, transmitida por carrapatos, evoluindo com complicações hemorrágicas e elevada taxa de letalidade.
Os sintomas são inicialmente inespecíficos, incluindo febre, cefaléia (dor de cabeça), mialgia intensa, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos. Em geral, entre o segundo e o sexto dia da doença, surge o exantema máculo-papular, predominante nos membros superiores e inferiores.
Nos casos graves, é comum a presença de edema de membros inferiores, aumento de fígado e baço, manifestações gastrointestinais (como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia), manifestações renais (com diminuição da urina e insuficiência renal aguda), manifestações pulmonares (com tosse, edema pulmonar, pneumonia e derrame pleural), manifestações neurológicas e hemorrágicas (como petéquias, sangramento muco-cutâneo, digestivo e pulmonar).
A transmissão é feita através da picada do carrapato infectado, desde que o mesmo permaneça aderido a pele do humano por um período entre 4 e 6 horas. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.
O tratamento consiste na administração precoce de antibióticos. Caso o paciente não recebe o tratamento precocemente a doença pode evoluir para formas graves e vir ao óbito.Prevenção: Evite caminhar em áreas infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre; Quem trabalha no campo ou em áreas com suspeita de infestação, deve usar calças compridas com a parte inferior por dentro das botas e fita adesiva dupla face lacrando a parte superior da bota; Quando for necessário caminhar por áreas infestadas por carrapatos, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de 3 horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menores serão os riscos de contrair a doença; Aparar gramado o mais rente ao solo, facilitando assim a penetração dos raios solares; Nunca esmagar os carrapatos com as unhas, pois poderá haver liberação das rickettsias, que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Retirá-los com calma através de leve torção, para liberar as peças bucais; Controle químico nos animais domésticos (cães e gatos) por meio de banhos estratégicos com carrapaticidas. Ao sinal de infestação, consulte um veterinário.

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