O poder público precisa se voltar mais para a periferia


"Boca de lobo" próxima a uma escola
Praça na "Maria Jalles" sem conservação
(fotos/RC/folhanoroeste/20/11/2011)
Paraça na "Maria Jalles" sem conservação
Praça na avenida Maria Jalles próxima da rua 01
Na avenida Maria Jalles mata e grama cresce nas calçadas
Uma placa informativa jogada dentro do esgoto a céu aberto
Rua São Paulo esq. com Santos Dumont: valetão totalmente
tomado por pedras e pedregulhos trazidas por água
E na rua São Paulo, o mato cresce na
calçada e nenhuma providência é tomada
O recapeamento asfáltico das vias públicas é um dever do poder público já que o contribuinte recolhe o IPVA - apesar da lei não especificar onde deva ser aplicado o repasse desse imposto aos cofres municipais – anualmente e quer ver seu veículo trafegando por ruas em excelente estado de conservação.
Mas não é só isso que quer.
O contribuinte que também paga IPTU, ISS, taxas e mais taxas ao tesouro municipal quer ver sua cidade conservada, com ruas limpas, calçadas (passeio de pedestres), e tantas outras coisas que dá à cidade um aspecto de primeiro mundo. E não é difícil se a administração tiver vontade política de realizar e não ficar se preocupando apenas com o "miolinho" da cidade - que é natural em todas as administrações - e esquecer que na periferia também moram e estão estabelecidos os contribuintes – pagadores de impostos.
Portanto, uma voltinha em apenas uma pequena área como a avenida Maria Jalles e adjacências pode-se constatar o descaso da administração pública com a periferia da cidade.
Imaginem então com devem estar outros os demais bairros da cidade.
Quando prefeito, Antonio Sanches Cardoso (1997/2000) teve em parte, a sua administração voltada para a periferia onde realizou várias obras importantes – duplicação da avenida Paulo Marcondes e trevo do jardim Arapuã melhorando o tráfego e evitando acidentes que eram constantes nas duas vias, e outras, além da tentativa de melhorar o visual urbano da cidade - foi duramente criticado pelo pessoal do "miolinho" que queria e ainda querem exclusividade, achando que ali está o pulmão econômico do município.
Se os articuladores e planejadores - privado e público - do município de Jales reduzir mais ainda o fumê de seus veículos, tirarem os óculos escuros da cara e deixarem as poltronas macias em gabinetes com ar condicionado e colocar o pés calçados com sapatos de pelica na poeira, vão conhecer outra realidade que norteia os destinos da cidade que estão conduzindo o crescimento urbano e econômico da cidade.
O crescimento comercial, industrial e urbano da periferia.
Mas infelizmente muitos não acordaram para a transformação que Jales está passando pela vontade política e econômica de seu povo. Mas compete ao poder privado cobrar do poder público exemplo e exigir execução do que lhe compete, para que a população também cumpra as suas obrigações e deveres.
Campanhas não fazem mal a ninguém e ajuda a esclarecer e melhorar o visual da cidade.

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