Baixa umidade do ar e poluição favorecem infecções, principalmente em crianças, idosos e doentes crônicos

A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.
Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.
Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.
"Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco", diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Heliópolis, unidade da Secretaria na capital paulista.
O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período: ingerir bastante líquido; não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa; deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir; não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor; lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto; mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira; evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.

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