A novidade do novo

*Ana Lucia Caparroz e Tiago Abra

Quase todo mundo tem medo de envelhecer e ignora o que é velho. E talvez essas mesmas pessoas tenham aversão ao novo. O ser humano, que tem dentre tantas necessidades básicas, a de se sentir seguro, se assusta diante da novidade, geralmente prejulga o inédito e estranha aquilo que nunca foi feito antes, porque diante do novo, ele precisa se retirar da zona de conforto. Isso é histórico, é científico e é fato.
Os novos comportamentos tornaram a sociedade como ela é hoje, mas ainda falta a agregação de novos paradigmas e olhares por parte das pessoas para que possamos viver com equilíbrio e aceitando os novos conceitos.
O que dizer dos novos produtos e das novas propagandas, por exemplo? Inovadoras e cada vez mais eloqüentes, elas aparecem em decorrência dessa nova sociedade: causa, conseqüência, conseqüência (ou seria outra causa?).
Nos departamentos de Recursos Humanos de organizações contemporâneas, a chamada geração Y recebe treinamento para aprender a lidar com os funcionários de gerações anteriores e assim tornar a tolerância uma via de mão dupla.
A novidade também invade a internet. Ela por si só já é uma novidade principalmente no Brasil, mas o que ela está proporcionando aos seus usuários é mais do que neo: novos serviços e empregos, novas redes sociais, novos sentimentos, novos relacionamentos e novas perspectivas e o resultado disso tudo é economia nova e nova socialização. Nitidamente, os pensamentos retrógrados são simplesmente engolidos pelo sistema.
E este novo conceito também deverá afetar a política. Os engravatados que ficarem ociosos aguardando o salário ou que forem protagonistas de falcatruas e malandragens serão aniquilados. A sociedade, velha ou nova, deseja algo em comum: uma nova postura, muita ética e trabalho duro. Ana Lucia Caparroz é jornalista e assessora de imprensa – Tiago Abra é jornalista e empresário.

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