Projeto de recomposição na margem de córrego vira atividade interdisciplinar na Unijales





Um projeto que começou há 10 anos, objetivando a recomposição e proteção das margens do Córrego Marimbondinho, nas proximidades da Estação de Tratamento de Esgotos de Jales, transformou-se em atividades transversal e interdisciplinar e, assim, o que há uma década evolvia somente os alunos do Curso de Biologia da Unijales, hoje reúne estudantes dos Cursos de Letras, Farmácia e Pedagogia, além de toda a comunidade.
Prova disso foi que no dia 11, sábado, alunos da Unijales, acompanhados pela professora Maria Magalhães, pelo gerente divisional da Sabesp Gilmar Rodrigues de Jesus, pelo analista José Roberto Ferreira do Carmo e por Valdemar Zambom, plantaram 300 mudas de várias espécies de árvores nativas e frutíferas como angico, cabreura, carambola, cedro comum, jerivá, paineira vermelha, sangra d’água, aroeira comum, ipê rosa, amarelo, branco, roxo e outras nas margens na Estação de Tratamento. A ação é sempre tão importante, que até mesmo o ex-gerente geral da SABESP, Antônio Rodrigues da Grela Filho, o Da Lua, um dos precursores do projeto, apareceu de surpresa para acompanhar os alunos e palestrar sobre o meio ambiente.
Segundo ele, "a expectativa maior será quando essa área estiver novamente estabilizada, naturalmente a fauna aumentará, proporcionando um habitat de aves, mamíferos, répteis, anfíbios e insetos, além de servir como banco de sementes garantindo a futura vegetação local". E de acordo com a professora Maria, o projeto preserva o solo, diminui a erosão fazendo com que crescimento das árvores minimize o impacto das águas das chuvas sobre o solo. "Os benefícios disso tudo são globais", finaliza ela.
As mudas plantadas foram doadas pela Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente.

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