Perfumes são ótimos companheiros das mulheres, e também dos homens, em qualquer ocasião. O inverno costuma trazer fragrâncias mais concentradas, isto porque o perfume se dissipa com a transpiração do corpo, e como nesta época de frio transpiramos menos, eles precisam ser mais fortes para "aparecer".
Mas quem acha que o perfume forte traz algum perigo para a pele ou causa alergias, pode ficar sossegado. De acordo com o Dr. Luiz Henrique Paschoal, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia regional São Paulo, a afirmação não é verdadeira.
"É necessário uma predisposição genética para alergia aos compostos do perfume, por isso, quem não tem essa genética não terá problemas com este ou aquele produto. No entanto, aplicar a essência em áreas muito expostas, como pescoço ou pulsos pode contribuir para uma fotoreação por meio da luz solar e gerar dermatites", explica o Dr. Porém, em caso de dúvidas quanto ao produto utilizado, procure um dermatologista credenciado pela SBD-SP para esclarecimentos.
O sol é um dos principais fatores de risco ao perfume. Além da dermatite, ele é o responsável pela baixa duração de alguns produtos e também por manchar a pele. Isto acontece porque "os perfumes tem um fixador que geralmente é derivado da casca de limão e estes componentes podem produzir uma fotopigmentação, ou seja, manchas ao entrar em contato com o sol", diz o dermatologista.
Portanto, a pouca radiação solar do inverno é ótima para usar o perfume com menos preocupações. E para as mulheres que gostam de fragrâncias masculinas ou aqueles perfumes mais antigos, às vezes fora do prazo de validade, o Dr. Luiz Henrique alerta apenas para seguir os mesmos cuidados de exposição ao sol. Assim, os vários tipos de perfumes podem ser usados por muitos mais anos.
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