Integrantes da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo e da Associação dos Funcionários da Polícia Civil apresentaram reivindicações sobre reestruturação de carreiras e aumento salarial; secretário disse ser aliado dos policiais
Representantes de entidades de classe da Polícia Civil foram recebidos hoje pelo secretário Antonio Ferreira Pinto e o adjunto, Arnaldo Hossepian. Associações e governo negociam um aumento salarial e um plano de reestruturação das carreiras policiais civis.
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, receberam hoje integrantes da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo, órgão que aglutina entidades das 14 categorias policiais civis, para tratar de uma pauta comum com sete reivindicações. Entre os pedidos estão a reestruturação das carreiras, aumento salarial, regularização da aposentadoria especial e revalorização do vale-alimentação.
Ferreira Pinto adiantou que já encaminhou as solicitações à análise da Secretaria de Gestão Pública ou diretamente ao governador Geraldo Alckmin.
O secretário apóia explicitamente o projeto de reestruturação das carreiras, que está sendo reformulado pelo delegado-geral. A expectativa é diminuir o número de carreiras na Polícia Civil pela metade, de 14 para sete. "Sou um aliado de vocês nessa luta", disse Ferreira Pinto aos representantes.
Encontro com secretário-adjunto
Pela manhã, o secretário-adjunto da Segurança Pública, Arnaldo Hossepian, se encontrou com o presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil, Hilkias de Oliveira. Na reunião, trataram das reivindicações relacionadas aos vencimentos dos policiais civis em todo o Estado. Oliveira estava acompanhado de oito representantes da instituição de diferentes regiões do Estado.
"O secretário Antonio Ferreira Pinto é competente e capacitado, podendo mostrar ao governo o problema salarial como enfrenta os demais problemas da segurança pública", comentou o presidente da Associação. Hossepian destacou que a valorização dos policiais civis, e das outras polícias, é uma das prioridades da atual gestão.
Segundo Hossepian, "o secretário está comprometido e preocupado com a questão salarial e busca uma negociação satisfatória. A questão necessita de uma atenção diferenciada por parte do Estado e da secretaria". O secretário-adjunto afirmou, ainda, que Ferreira Pinto já conduz essa discussão com o governador e a Secretaria de Gestão Pública. Nas palavras de Hossepian, o secretário "enfrenta as questões, por mais duras que sejam".
Os representantes da Associação ouviram que os esforços de Ferreira Pinto e o comprometimento com a causa dos policiais civis indicam um desfecho positivo. "O secretário tem externado a necessidade de resolução, ainda neste mês de março", finalizou.
Benefícios já concedidos
No ano passado, os policiais civis tiveram reajustes de até 20,98%. Os maiores aumentos beneficiaram os cargos que recebiam os menores salários, como agentes policiais e atendentes de necrotério. O reajuste foi maior para as menores cidades do interior, de forma a corrigir diferenças com os salários pagos na capital e grandes cidades do Estado com mais de 500 mil habitantes.
Outro benefício importante, estendido para o conjunto da categoria, foi a incorporação pelos policiais inativos e pensionistas do ALE (Adicional de Local de Exercício). Até 2014, aposentados e pensionistas passarão a receber integralmente o último salário pago quando em atividade. Até lá, a cada ano, será incorporada uma parcela equivalente a 20% do ALE.
Representantes de entidades de classe da Polícia Civil foram recebidos hoje pelo secretário Antonio Ferreira Pinto e o adjunto, Arnaldo Hossepian. Associações e governo negociam um aumento salarial e um plano de reestruturação das carreiras policiais civis.
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, e o delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, receberam hoje integrantes da Representação Coletiva dos Policiais Civis de São Paulo, órgão que aglutina entidades das 14 categorias policiais civis, para tratar de uma pauta comum com sete reivindicações. Entre os pedidos estão a reestruturação das carreiras, aumento salarial, regularização da aposentadoria especial e revalorização do vale-alimentação.
Ferreira Pinto adiantou que já encaminhou as solicitações à análise da Secretaria de Gestão Pública ou diretamente ao governador Geraldo Alckmin.
O secretário apóia explicitamente o projeto de reestruturação das carreiras, que está sendo reformulado pelo delegado-geral. A expectativa é diminuir o número de carreiras na Polícia Civil pela metade, de 14 para sete. "Sou um aliado de vocês nessa luta", disse Ferreira Pinto aos representantes.
Encontro com secretário-adjunto
Pela manhã, o secretário-adjunto da Segurança Pública, Arnaldo Hossepian, se encontrou com o presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil, Hilkias de Oliveira. Na reunião, trataram das reivindicações relacionadas aos vencimentos dos policiais civis em todo o Estado. Oliveira estava acompanhado de oito representantes da instituição de diferentes regiões do Estado.
"O secretário Antonio Ferreira Pinto é competente e capacitado, podendo mostrar ao governo o problema salarial como enfrenta os demais problemas da segurança pública", comentou o presidente da Associação. Hossepian destacou que a valorização dos policiais civis, e das outras polícias, é uma das prioridades da atual gestão.
Segundo Hossepian, "o secretário está comprometido e preocupado com a questão salarial e busca uma negociação satisfatória. A questão necessita de uma atenção diferenciada por parte do Estado e da secretaria". O secretário-adjunto afirmou, ainda, que Ferreira Pinto já conduz essa discussão com o governador e a Secretaria de Gestão Pública. Nas palavras de Hossepian, o secretário "enfrenta as questões, por mais duras que sejam".
Os representantes da Associação ouviram que os esforços de Ferreira Pinto e o comprometimento com a causa dos policiais civis indicam um desfecho positivo. "O secretário tem externado a necessidade de resolução, ainda neste mês de março", finalizou.
Benefícios já concedidos
No ano passado, os policiais civis tiveram reajustes de até 20,98%. Os maiores aumentos beneficiaram os cargos que recebiam os menores salários, como agentes policiais e atendentes de necrotério. O reajuste foi maior para as menores cidades do interior, de forma a corrigir diferenças com os salários pagos na capital e grandes cidades do Estado com mais de 500 mil habitantes.
Outro benefício importante, estendido para o conjunto da categoria, foi a incorporação pelos policiais inativos e pensionistas do ALE (Adicional de Local de Exercício). Até 2014, aposentados e pensionistas passarão a receber integralmente o último salário pago quando em atividade. Até lá, a cada ano, será incorporada uma parcela equivalente a 20% do ALE.
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