Médicos fazem 1ª cirurgia de prolapso intestinal sem cortes


Miguel Cervantes, .Pedro Magnani, Valdo Toledo
e o representante Andrei Rodrigo Vigna.
Foto abaixo, momento da cirurgia
foto/aisantacasa

A Santa Casa de Jales realizou na manhã de quarta-feira, dia 16, a primeira cirurgia de prolapso intestinal via vaginal com implante de tela. A paciente foi uma mulher de 70 anos. A técnica que antes era desenvolvida através de um corte no abdômen, evoluiu e representa um grande avanço na ginecologia.

De acordo com o médico-ginecologista responsável Valdo Toledo, a cirurgia consiste em recolocar o intestino que se deslocou para fora da vagina devido a perda de musculatura.
“A tela para sustentação do intestino é colocada para substituir a musculatura e resolve definitivamente o problema”, explicou. O médico conta que a queda do intestino acontece devido a idade avançada, flacidez decorrente de muitos partos e ressecamento intestinal. “É como se fosse uma plástica de períneo para aproximar a musculatura, mas com o implante de tela para dar maior resistência ao diafragma pélvico e genital”, disse Toledo.
A cirurgia também contou com o apoio do uroginecologista Pedro Sérgio Magnani, médico assistente do departamento de uroginecologia e cirurgia reconstrutiva do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto. Para Magnani, a técnica com implante de tela via vaginal tem melhor resultado que o método anterior, é mais rápida e causa menos dor a paciente.
A equipe responsável pelo procedimento também teve a participação do médico anestesista Miguel Cervantes,e do representante comercial da indústria de telas Promedom, Andrei Rodrigo Vigna.
O provedor da Santa Casa, José Devanir Rodrigues, o Garça, contou que as novas técnicas cirurgicas realizadas recentemente, são resultados da boa estrutura que a Santa Casa adquiriu nos últimos anos, o que possibilitou condições ideais de aprimoramento. “Hoje o hospital está pronto para inovar e trazer métodos menos invasivos para toda população. Me sinto feliz por isso”, disse o provedor.

Comentários

  1. Minha avó tem 85 anos já passou por duas cirugias que não teve sucesso, será que ela poderia fazer esta que não tem corte?

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