O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), vai realizar um trabalho inédito de verificação de impacto educacional do Bolsa Família. A proposta é cruzar os dados do Cadastro Único para Programas Sociais com o Censo Escolar e o Prova Brasil, instrumentos de levantamento de informações e avaliação do Ministério da Educação (MEC).
A informação foi dada pelo técnico de planejamento do Ipea, Sergei Soares, ao participar na quarta-feira, em Brasília, do segundo dia do seminário Avanços e Desafios do Bolsa Família e lançamento do Novo Cadastro Único. “Esse cruzamento de dados vai possibilitar a verificação dos efeitos do Bolsa Família sobre o aprendizado de crianças e adolescentes”, explicou.
Esta não será a primeira análise de efeitos no Bolsa Família feita por Soares. Outro estudo dele constatou que, dos 5 pontos percentuais da redução da extrema pobreza no período de 2002 a 2009 (10 para 4,8%), 2 pontos percentuais se devem ao programa de transferência de renda. “O Bolsa Família é muito bem focalizado, e o segredo dessa boa focalização está Cadastro Único, que consegue achar as pessoas mais pobres com muita eficiência”, argumenta.
Os dados apresentados pelo técnico do Ipea constam no livro Bolsa Família 2003-2010: avanços e desafios, que foi lançado durante o evento. “Percebemos que a redução da pobreza e da extrema pobreza, que estava estacionada de 1999 a 2003, começou com a unificação dos programas de transferência de renda e a expansão da cobertura do Bolsa Família.”
O Cadastro Único nas políticas públicas também teve destaque nas palestras dos representantes dos ministérios do Planejamento (MPOG) e do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com Afonso de Almeida, secretário de Planejamento e Investimentos do MPOG, essa ferramenta foi fundamental nas definições da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foca na área social.
Em relação ao combate ao trabalho análogo à escravidão, Luciana Maduro, do MTE, mostrou que, dos brasileiros retirados dessa situação, 5.126 já estão no Bolsa Família. O debate foi coordenado pelo secretário executivo do MDS, Rômulo Paes. Também esteve presente a diretora adjunta de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Zélia Bianchini.
A informação foi dada pelo técnico de planejamento do Ipea, Sergei Soares, ao participar na quarta-feira, em Brasília, do segundo dia do seminário Avanços e Desafios do Bolsa Família e lançamento do Novo Cadastro Único. “Esse cruzamento de dados vai possibilitar a verificação dos efeitos do Bolsa Família sobre o aprendizado de crianças e adolescentes”, explicou.
Esta não será a primeira análise de efeitos no Bolsa Família feita por Soares. Outro estudo dele constatou que, dos 5 pontos percentuais da redução da extrema pobreza no período de 2002 a 2009 (10 para 4,8%), 2 pontos percentuais se devem ao programa de transferência de renda. “O Bolsa Família é muito bem focalizado, e o segredo dessa boa focalização está Cadastro Único, que consegue achar as pessoas mais pobres com muita eficiência”, argumenta.
Os dados apresentados pelo técnico do Ipea constam no livro Bolsa Família 2003-2010: avanços e desafios, que foi lançado durante o evento. “Percebemos que a redução da pobreza e da extrema pobreza, que estava estacionada de 1999 a 2003, começou com a unificação dos programas de transferência de renda e a expansão da cobertura do Bolsa Família.”
O Cadastro Único nas políticas públicas também teve destaque nas palestras dos representantes dos ministérios do Planejamento (MPOG) e do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com Afonso de Almeida, secretário de Planejamento e Investimentos do MPOG, essa ferramenta foi fundamental nas definições da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foca na área social.
Em relação ao combate ao trabalho análogo à escravidão, Luciana Maduro, do MTE, mostrou que, dos brasileiros retirados dessa situação, 5.126 já estão no Bolsa Família. O debate foi coordenado pelo secretário executivo do MDS, Rômulo Paes. Também esteve presente a diretora adjunta de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Zélia Bianchini.
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