FOLHA GERAL

Da Redação
do Jornal Folha Noroeste

Drenagem falha

As primeiras chuvas que caíram sobre o nosso “revitalizado” centro comercial já trouxeram uma nova preocupação. Segundo alguns comerciantes, as calçadas ficaram cheias de poças d’água, uma vez que, em função do péssimo serviço que está sendo executado, a água das chuvas acaba não escoando normalmente. O dono de uma loja chegou a comentar que, em frente ao seu estabelecimento, a poça era tão grande que um gato desavisado quase morreu afogado.
É de lá
O vereador Emerson Pereira que apresentou uma Moção de Repúdio ao DER, conforme nota nesta coluna, é da Câmara Municipal de Votuporanga
Arrancou das mãos
O chefe de gabinete do prefeito, professor Léo Huber, não foi nada sutil no inicio desta semana, segundo comentaram lá no botequim da vila, ao tomar um papel das mãos do seu ex-colega de trabalho, Valdir José Cardoso. O papel continha algumas anotações que Cardosinho acabara de fazer sobre uma licitação realizada no início de 2008, quando ele ainda era o responsável pelo setor de licitações da Prefeitura.
Será verdade?
No dia 23 de novembro, o provedor da Santa Casa de Jales, José Devanir Rodrigues, o Garça, em sua chácara, deve recepcionar a imprensa jalesense oferecendo-lhe um coquetel e prestando aos caríssimos homens e mulheres de nossa mídia uma homenagem. Rumores dão conta que Garça deve deixar a provedoria do hospital no final do ano.
Deixa prá nós
E lá no botequim da vila, as conversas giraram em torno da CPI do Asfalto que teve dois relatórios. Um do relatado José Roberto Fávaro (PSDB) que não foi lido em plenário, e outro elaborado pelos vereadores Rivelino Rodrigues (PPS), presidente, e Pérola Cardoso (PT) vice da CPI. Embora os dois relatórios, segundo a vereadora Pérola, sejam muito semelhantes, “acredito que cabia a nós, integrantes da CEI, optar por aquele que estivesse de acordo com o Artigo 132 do Regimento Interno da Câmara Municipal, que estabelece que o relatório final deve conter. Foi o que o presidente Rivelino Rodrigues e esta vereadora fizeram, sem outras considerações de natureza política ou pessoal, visando apenas preservar o interesse da maioria”. Que a repercussão foi negativa para os dois parlamentares junto à população não resta menor dúvida.
Consequências
Após a insólita cena da arrancada do papel da mão de Cardosinho segundo a turma do botequim, testemunhada pelo secretário Municipal de Planejamento João Missoni Filho e por atônitos funcionários do setor de licitações, o chefe de gabinete do prefeito reuniu-se com o secretário de finanças Rubens Chaparim para, provavelmente, juntos analisarem as anotações rascunhadas por Cardosinho e quais consequências, provavelmente.
Mais o que fazer
No dia seguinte, segundo as conversas da turma do balcão do boteco, Léo Huber teria ido até a polícia registrar um Boletim de Ocorrências, o que de fato aconteceu, mas, segundo as raposas, após ouvir as queixas do chefe de gabinete do prefeito, o delegado de plantão entendeu que não era o caso para abertura de um B.O.
Só pros adversários
O engraçado é que na lógica de alguns petistas, o princípio da transparência vale apenas para os outros. Quando se trata de remexer as coisas da administração petista, ah! aqui não! Durante o governo Guisso/Caparroz/Hilário, quando Cardosinho era o titular desta coluna, ele esteve várias vezes na Prefeitura para ver processos licitatórios e obter toda sorte de informações, e, sempre foi tratado com educação, inclusive pelo ex-secretário Ézio Assunção de Lima, a quem ele fazia pesadas críticas aqui neste espaço. Curiosamente, naquela época os petistas aprovavam e até incentivavam a atuação do ex-fantasminha. Tanto que o diretor do jornal, vivia sob uma pressão terrível.
Aguarda parecer
O projeto de Lei do prefeito Parini enviado à Câmara Municipal criando o “vale educação” aos alunos das escolas municipais está na Comissão de Constituição e Redação aguardando parecer, pelo menos até ontem. Em muitos municípios onde houve esse tipo de iniciativa, o parecer foi contrário.
Culpados ou inocentes
Sentença de primeira instância, publicada recentemente pelo Tribunal de Justiça do Estado, está condenando três funcionários da Prefeitura de Jales ao pagamento de multa civil no valor de R$ 52 mil, devidamente corrigida, por fraude em um processo de licitação, além da perda dos direitos políticos. O ex-prefeito Hilário Pupim e o ex-secretário de finanças, Ézio Assunção de Lima, também incluídos na acusação do Ministério Público por improbidade administrativa, foram inocentados pelo juiz José Pedro Geraldo Nóbrega Curitiba. Tanto os condenados, quanto o Ministério Público terão direito a recurso
Complicado
A decisão dos três juizes do Tribunal de Justiça em negar provimento a um recurso seu referente ao caso do “lixo reciclável”, o vereador José Roberto Fávaro poderá ter sua candidatura à reeleição em 2012 indeferida com base na lei “Ficha Limpa”. Isso são hipóteses.
Querem ser ouvidos
Várias mudanças no trânsito de Jales estão sendo feitas e precisam muito mais e para melhor. Como por exemplo, o órgão responsável estabeleceu mão única para a rua 16 que antes como mão dupla era uma válvula de escape para motoristas que trafegavam pela avenida Maria Jalles no sentido bairro centro. Agora, os desavisados, seguindo no mesmo sentido precisam ir no sentido bairro para depois voltar o centro. O morador ali próximo vai estar logo ambientado com o novo sistema, mas e o visitante? Aquele ficou estrangulado: a rua 1 não sobe e para chegar à 3 é preciso fazer volta. Não só de lá mas de outros setores da cidade dizem que o órgão poderia convidá-los para em alguns casos discutir. Agora, ruas com 50 metros em mão dupla será um perigo eminente. Ou coloquem não única e deixem o vai e vem.
Na promessa
Juliano de Matos, ex-candidato a deputado federal por Jales, por e-mail enviou a seguinte nota à redação: “Viaduto Sobre a Linha Férrea: Necessidade antiga dos jalesenses, principalmente os que transitam pelas imediações da Estação Ferroviária e necessita fazer a passagem da rua 2 e imediações para o lado do jardim Aclimação e adjacências. Já fizeram e refizeram projetos, já trouxeram inúmeros deputados para ver o local, sendo o último o deputado Waldemar Costa Neto, que inclusive obteve algumas dezenas de votos em Jales e teve algumas pessoas ligadas a administração municipal incumbidas de organizar e executar a campanha do referido deputado aqui na cidade. Mas esta não é uma promessa do último dia 3 de outubro. Esta já é uma promessa velha, lá de 2008. Esse grande anseio dos jalesenses será apenas mais uma promessa” eleitoreira?

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