Gerente da Sabesp de Jales, Rodrigues da Grela, participa da Water Loos 2010

Rodrigues da Grela (foto)ladeado pelo consultor de águas do Reino Unido, Stuart Toons, e por Ronnie Mckenzie, reponsável abastecimento de Joanesburgo, África do Sul
Com o objetivo de alertar as companhias de saneamento e a população a respeito da importância da redução de perdas de água, foi realizado de 7 a 9 de junho, Water Loos 2010 – 6° Congresso Internacional de Perdas de Água, no Maksoud Plaza em São Paulo. Este trabalho iniciou em 2008 na cidade de Bucareste - Romênia, este ano em São Paulo, com agendamento para 2012 em Manila, nas Filipinas.

O evento é organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e a recepção está a cargo da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O congresso teve a participação de 500 inscritos da África do Sul, Argentina, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Chipre, Colômbia, Coréia do Sul, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Grécia, Holanda, Índia, Israel, Itália, Macedônia, Marrocos, Nova Zelândia, Palestina, Portugal, Quatar, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia, Uruguai.
“Muitas pessoas em São Paulo recebem água hoje só por causa do trabalho de redução de perdas. É uma grande conquista e muito bom para a economia”, afirmou Tim Waldron, presidente da força-tarefa voltada para controle de perdas da Associação Internacional de Água (IWA, na sigla em inglês), durante o encerramento do 6º Congresso Internacional de Água
Jales presente - O gerente de Divisão da Sabesp - Jales, Antonio Rodrigues da Grela Filho, que particpou do Congresso, disse que “o objetivo do evento é de levar os últimos resultados das pesquisas realizadas no mundo, visando reduzir as perdas águas. Quanto menor for o índice de perdas, menor será o investimento necessário para atender a população durante 24 horas”.
Segundo suas observações durante o Congresso, Rodrigues da Grela salientou que “presenciei que em Uganda a população é atendida 6 horas por dia com água, entretanto o índice de perdas está na faixa de 70% do produzido. Que perder água não é só em país pobre, mas, Portugal também tem uma perda alta”.
“Fiz parte do grupo de 30 funcionários Sabesp inscritos para o evento e posso afirmar que conhecer situações do mundo, foi uma experiência importante para o trabalho na área produção e distribuição água”, assegurou da Grela.
As 80 apresentações com profissionais de todos os países presentes foram sobre: pressão rede água, pesquisas, perdas reais e aparentes, água não faturada, capacitação, indicadores, eficiências operacionais, transições, válvulas reguladoras de pressões, melhorias equipamentos, hidrometria, pesquisas sobre produções águas, materiais redes, cálculos perdas águas, medidores eletromagnéticos, segmentações de distritos pitométricos, inspeções medidores, consumo água e preservação água.
A redução de perdas na Sabesp – O elogio de Tim Waldron à Sabesp está baseado nas ações tomadas pela companhia dentro de seu Programa Corporativo de Redução de Perdas. Por meio dele, de 2006 a 2009, já foram economizados 174 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer por um ano 1,7 milhão de pessoas – o equivalente à soma de habitantes de Campinas e Osasco.
Nos últimos anos a Sabesp vem intensificando as ações dentro desse programa. Desde 2006, o índice de perdas caiu de 32% para 26%. Só no ano passado a Sabesp investiu R$ 261 milhões no programa.
A expectativa da companhia é que, até 2019, o índice esteja reduzido a 13%, compatível com os internacionais.
Ao final de seu discurso de encerramento, Tim Waldron também agradeceu o trabalho da Sabesp na organização do congresso em São Paulo.

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