Hélton Souza
O mecânico de manutenção Israel Francisco de Carvalho, 32 anos, morreu na manhã de anteontem ao ser prensado por um moedor de borracha. Ele trabalhava na empresa Borbras, em Jales, e estava dentro da máquina quando um colega de trabalho ligou o equipamento, sem perceber a presença da vítima. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar de quem é a responsabilidade pela morte de Carvalho. A empresa ficou fechada anteontem e ontem e nenhum responsável foi localizado para comentar o assunto.
De acordo com o delegado Elton José Honorato, do 1º Distrito Policial de Jales, por volta das 8h20 o mecânico entrou na máquina Slibe Cuter (conhecida como moedor ou desintegrador de borracha) sem que os outros colegas de trabalho percebessem. Minutos após, um outro operador de máquina que não teve o nome divulgado apertou o botão para ligar o equipamento. “Ele não sabia que o Israel estava lá dentro e só percebeu que algo estranho estava ocorrendo quando viu um caldo vermelho caindo no tanque. Era o sangue da vítima”, conta.
Imediatamente o operador desligou a máquina e ainda ouviu os gritos de socorro de Carvalho. Ele morreu pouco tempo depois. De acordo com o delegado, o funcionário teve toda a região compreendida dos pés ao abdômen esmagada. Um funcionário que não quis se identificar contou que Carvalho era responsável pela manutenção da máquina Slibe Cuter.
Ele disse que a manutenção no equipamento, no entanto, é feita apenas uma vez ao ano, na entressafra. “Não havia nada agendado para ontem (2ª feira) e nem sabemos o que ele estava fazendo lá dentro.” A reportagem tentou falar com familiares do mecânico ontem à tarde, mas, abalado, um primo disse que ninguém tinha condições emocionais para comentar o caso.
Investigação – Segundo o delegado, hoje a Polícia Científica deve estar na empresa para fazer perícia na máquina. “Quero saber o nível de ruído do equipamento, para ver se era possível ouvir os gritos de socorro mesmo com ele ligado. Uma coisa já foi apurada: a máquina mói lentamente, o que deve ter demorado para triturar o corpo da vítima”.(reproduzida da Agência Diário WEB)
O mecânico de manutenção Israel Francisco de Carvalho, 32 anos, morreu na manhã de anteontem ao ser prensado por um moedor de borracha. Ele trabalhava na empresa Borbras, em Jales, e estava dentro da máquina quando um colega de trabalho ligou o equipamento, sem perceber a presença da vítima. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar de quem é a responsabilidade pela morte de Carvalho. A empresa ficou fechada anteontem e ontem e nenhum responsável foi localizado para comentar o assunto.
De acordo com o delegado Elton José Honorato, do 1º Distrito Policial de Jales, por volta das 8h20 o mecânico entrou na máquina Slibe Cuter (conhecida como moedor ou desintegrador de borracha) sem que os outros colegas de trabalho percebessem. Minutos após, um outro operador de máquina que não teve o nome divulgado apertou o botão para ligar o equipamento. “Ele não sabia que o Israel estava lá dentro e só percebeu que algo estranho estava ocorrendo quando viu um caldo vermelho caindo no tanque. Era o sangue da vítima”, conta.
Imediatamente o operador desligou a máquina e ainda ouviu os gritos de socorro de Carvalho. Ele morreu pouco tempo depois. De acordo com o delegado, o funcionário teve toda a região compreendida dos pés ao abdômen esmagada. Um funcionário que não quis se identificar contou que Carvalho era responsável pela manutenção da máquina Slibe Cuter.
Ele disse que a manutenção no equipamento, no entanto, é feita apenas uma vez ao ano, na entressafra. “Não havia nada agendado para ontem (2ª feira) e nem sabemos o que ele estava fazendo lá dentro.” A reportagem tentou falar com familiares do mecânico ontem à tarde, mas, abalado, um primo disse que ninguém tinha condições emocionais para comentar o caso.
Investigação – Segundo o delegado, hoje a Polícia Científica deve estar na empresa para fazer perícia na máquina. “Quero saber o nível de ruído do equipamento, para ver se era possível ouvir os gritos de socorro mesmo com ele ligado. Uma coisa já foi apurada: a máquina mói lentamente, o que deve ter demorado para triturar o corpo da vítima”.(reproduzida da Agência Diário WEB)
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