Caso Americanas: Deputado Eduardo Bismarck apresenta requerimento para obter informações sobre o mercado acionário nacional


O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE) apresentou, nesta quinta-feira (2), ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um requerimento de informações sobre o estado das investigações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acerca de denúncias relativas à manipulação ocorrida no mercado acionário nacional. De acordo com o parlamentar, o assunto causa grande preocupação.
 
“Milhares de pessoas podem ter sido afetadas de alguma forma por essa suposta falha contábil, ao ver seus investimentos corroídos de uma hora para outra, fruto desse suposto risco, o que torna o caso relevante e de preocupação. Foram afetados desde grandes investidores, fundos compostos por diversas pessoas e empresas, até pequenos investidores com pequenas somas de dinheiro. É necessário o acompanhamento e compreender a extensão do dano à população brasileira”, declara Eduardo Bismarck.
 
Ainda no documento, o deputado solicita informações sobre os indícios de irregularidades no funcionamento das negociações de ações na bolsa de valores, tais como o início de alguma investigação por parte da CVM acerca do vídeo apócrifo divulgado nas redes sociais que afetou dez mil investidores da empresa listada em bolsa, TC S.A (TRAD3); se há algum indício ou prova de que a desvalorização das ações do TC, provocada pela divulgação do vídeo apócrifo, veio a beneficiar investidores; se a CVM está junto à Polícia Federal para investigar tais fatos; quais providências a CVM adotou frente aos fatos amplamente divulgados sobre a empresa Americanas S.A. (AMER3); se a CVM foi provocada pela empresa Gafisa sobre potencial manipulação de suas ações e que motivou interpelação judicial à empresa Intrag, entre outras questões.
 
“Queremos entender de que forma, no entendimento da CVM, esse episódio pode afetar a credibilidade do mercado acionário, para então protegermos eventuais danos futuros a investidores e ao mercado como um todo, evitando que casos como esses possam vir a acontecer novamente”, pontua o parlamentar.
 

Comentários