viva-bem Terça-feira, 4/10/2022 iStock O tipo de carboidrato que você consome interfere no desempenho do treino Como você deve saber, carboidratos são a principal fonte de energia durante a atividade física. Mas, de acordo com a nutricionista Verônica Laino, responsável pelos menus de Cardápios para Emagrecer, um erro comum antes de fazer exercícios é comer somente carboidratos refinados (pão branco e açúcar, por exemplo). Esses alimentos até oferecem bastante combustível em um primeiro momento, mas logo há um "efeito rebote" e o seu nível de energia vai caindo, ao ponto de bater até uma sonolência, com bocejos. Para evitar o problema, Laino recomenda consumir carboidratos integrais e/ou combinados com alguma fonte de fibra, proteína ou gordura. "Isso vai deixar a absorção dos açúcares mais lenta e gradual, liberando energia de forma constante para o corpo ao longo de toda a atividade física." Veja algumas opções: Frutas com granola, chia e/ou iogurte natural Pão integral com queijo branco, tomate e orégano Frutas com pasta de amendoim Tapioca com ovo iStock Sugestões para o pré-treino Em Cardápios para Emagrecer, assinantes UOL recebem 5 menus semanais, com 5 refeições cada. Para quem treina, tanto a sugestão de lanche da manhã quanto a de lanche da tarde podem ser consumidas antes da atividade física, pois sempre trazem combinações de carboidratos, fibras, gorduras e/ou proteínas. Veja uma opção para hoje: melancia mix de castanhas Assine UOL para acessar os mais de 100 cardápios já publicados e outros conteúdos exclusivos. iStock ISTOCK Cardápios exclusivos para você emagrecer Em nosso programa, você recebe 5 novos menus por semana, para perder peso com saúde CONFIRA!



Prêmio distribuído anualmente reconhece indivíduos, grupos ou organizações que tenham ido além de seu dever para proteger pessoas refugiadas




Dra. Angela Merkel, ex-Chanceler da Alemanha, trabalha em seu escritório no edifício da Chancelaria Federal, em Berlim, em 2011. © ACNUR/Steffen Kugler

 A Agência da ONU para Refugiados, ACNUR, anunciou hoje que a Dra. Angela Merkel, ex-Chanceler da Alemanha, receberá o Prêmio Nansen para Refugiados do ACNUR 2022.

Anualmente, o prêmio – nomeado em homenagem ao explorador, cientista, diplomata e humanitário norueguês Fridtjof Nansen – é concedido a um indivíduo, grupo ou organização que tenha ido além de seu dever para proteger pessoas refugiadas, deslocadas internas ou apátridas.

Sob a liderança da então Chanceler Merkel, a Alemanha recebeu mais de 1,2 milhão de pessoas refugiadas e solicitantes da condição de refugiado entre 2015 e 2016 – no auge do conflito na Síria e em meio a grave violência em outros lugares.

Naquela ocasião, a então Chanceler afirmou: “Foi uma situação que pôs à prova nossos valores europeus como raramente antes. Foi nada mais, nada menos que um imperativo humanitário”. Ela apelou a seus companheiros alemães para que rejeitassem o nacionalismo divisionista e os convocou a serem “autoconfiantes e livres, compassivos e de mente aberta”.

Filippo Grandi, o Alto Comissário da ONU para Refugiados, elogiou a determinação da ex-Chanceler Merkel de proteger os solicitantes da condição de refugiado e defender os direitos humanos, os princípios humanitários e o direito internacional. “Ao ajudar mais de um milhão de refugiados a sobreviver e reconstruir suas vidas, Angela Merkel demonstrou grande coragem moral e política”, disse Grandi.

“Foi uma verdadeira liderança, apelando para nossa humanidade comum, permanecendo firme contra aqueles que pregavam o medo e a discriminação. Ela mostrou o que pode ser alcançado quando políticos tomam o rumo certo e trabalham para encontrar soluções para os desafios do mundo em vez de simplesmente transferir a responsabilidade para outros”.

O comitê de seleção afirmou reconhecer a “liderança, coragem e compaixão da ex-Chanceler Merkel para garantir a proteção de centenas de milhares de pessoas desesperadas”, bem como seus esforços para encontrar “soluções viáveis a longo prazo” para aqueles que buscam segurança.

Além de proteger pessoas forçadas a se deslocar por causa de guerra, perseguição e violação de direitos humanos, a ex-Chanceler foi a força motriz por trás dos esforços coletivos da Alemanha para recebê-las e ajudá-las a se integrar na sociedade, por meio de programas de educação e treinamento, iniciativas para empregabilidade e integração no mercado de trabalho. Ela também foi fundamental na expansão do programa de reassentamento da Alemanha, que ajudou a proteger dezenas de milhares de refugiados vulneráveis.

Ela também foi fundamental para garantir o crescimento da Alemanha como um parceiro humanitário substancial, confiável e ativo, inclusive em operações de refugiados em todo o mundo. Tanto suas políticas quanto suas declarações públicas foram forças positivas nos debates europeus e globais sobre questões de asilo e no gerenciamento de crises de deslocamento forçado.

O comitê de seleção do Prêmio Nansen para Refugiados do ACNUR também reconheceu quatro vencedores regionais para 2022:Na África, o Corpo de Bombeiros de Mbera, um grupo de refugiados voluntários na Mauritânia que extinguiu mais de 100 incêndios florestais e plantou milhares de árvores para preservar vidas, meios de subsistência e o meio ambiente local;
Nas Américas, Vicenta González, cujos quase 50 anos de serviço a pessoas forçadas a se deslocar e a outras pessoas vulneráveis incluíram o estabelecimento de uma cooperativa de cacau na Costa Rica para apoiar pessoas refugiadas e mulheres da comunidade de acolhida, incluindo sobreviventes de violência doméstica;
Na Ásia e no Pacífico, Meikswe Myanmar, uma organização humanitária que auxilia comunidades vulneráveis, incluindo pessoas deslocadas internas, com itens de emergência, assistência médica, educação e oportunidades de subsistência;
No Oriente Médio e no Norte da África, o Nagham Hasan, um ginecologista iraquiano que presta assistência médica e psicossocial a meninas e mulheres Yazidi que sobreviveram à perseguição, escravidão e violência de gênero por grupos extremistas no norte do Iraque.

O prêmio será entregue à ex-Chanceler alemã em Genebra, no dia 10 de outubro, em uma cerimônia juntamente com os vencedores regionais.

Com o número de pessoas forçadas a se deslocar ultrapassando 100 milhões pela primeira vez, Grandi disse ser imperativo que o público mantenha seu senso de compaixão com pessoas forçadas a se deslocar de suas casas – e que os países continuem mantendo a antiga tradição de asilo, assim como a maioria dos países vêm fazendo, incluindo anfitriões generosos e de longa data como a Turquia, Paquistão, Uganda e outros.

Este ano marca um século desde que Fridtjof Nansen – o primeiro Alto Comissário para Refugiados – recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 1922 por seus esforços para repatriar prisioneiros de guerra e proteger milhões de refugiados deslocados pelo conflito, revolução e colapso dos Impérios Romano, Otomano e Austro-Húngaro.

Faz também 100 anos desde a criação do passaporte Nansen, um documento de identidade para refugiados, muitos destes apátridas, que também permitiu que seus titulares se deslocassem através das fronteiras em busca de trabalho.
Página para Mídia: https://www.unhcr.org/media-nansen-refugee-award-2022

Para mais informações sobre este assunto, favor entre em contato:Matthew Saltmarsh, Genebra, +41 79 967 99 36, saltmars@unhcr.org
Olga Sarrado, Genebra, +41 79 740 23 07, sarrado@unhcr.org
Chris Melzer, Berlim, +49 151 706 660 13, melzer@unhcr.org
Kathryn Mahoney, Nova Iorque, +1 (347) 574-6552, mahoney@unhcr.org
Notas:Estabelecido em 1954, o Prêmio Nansen para Refugiados do ACNUR celebra o legado de Fridtjof Nansen, um cientista norueguês, explorador e primeiro Alto Comissário para Refugiados da Liga das Nações. Nomeado para esta função em 1921, Nansen dedicou-se imediatamente a encontrar soluções para refugiados russos e armênios, bem como refugiados da Grécia e Turquia deslocados pelo colapso do Império Otomano e pela guerra de independência turca.
Milhões de refugiados deslocados pela Primeira Guerra Mundial e pelo colapso dos três grandes impérios também foram deixados sem pátria, pois o mapa europeu foi substancialmente redesenhado e os países de origem de alguns refugiados deixaram de existir. Uma das soluções de Nansen foi um novo documento que serviria tanto como documento de identidade quanto como autorização de viagem, permitindo que os titulares procurassem trabalho em países terceiros além das fronteiras do Estado que os hospedava. Cerca de 450.000 refugiados russos e armênios receberam estes “passaportes Nansen”.
Outro trabalho humanitário de Nansen durante o mesmo período foi a repatriação de centenas de milhares de prisioneiros de guerra e uma operação de ajuda às vítimas da fome russa.
Nansen recebeu o Prêmio Nobel da Paz há 100 anos, em 1922; este ano também marca o centenário da criação do passaporte Nansen, que foi descontinuado em 1942. O Prêmio Nansen para Refugiados do ACNUR foi estabelecido em 1954 e a primeira premiada foi Eleanor Roosevelt, primeira presidente da Comissão de Direitos Humanos da ONU e Primeira-Dama dos Estados Unidos ao lado do Presidente Franklin D. Roosevelt.
Entre os vencedores destacam-se o senador americano Edward Kennedy, o cantor de ópera Luciano Pavarotti, a humanitária Graça Machel, Médicos Sem Fronteiras e o Povo do Canadá. No entanto, o prêmio é frequentemente concedido a uma organização de base ou indivíduo cujo trabalho excepcional, mas em grande parte não divulgado, merece apoio financeiro e perfil mais elevado. Desde 2017, o ACNUR passou a também reconhecer vencedores regionais.

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