Com quase 75 mil novos postos formais de trabalho criados, São Paulo lidera geração de empregos em agosto no país

 A Região Sudeste foi a que mais gerou vagas, com 137.759 novos postos. Apenas entre janeiro e agosto, foram criados mais de 1,8 milhão de empregos em todo país

 

No oitavo mês do ano, o estado de São Paulo liderou na geração de novas vagas de emprego no Brasil. Foram abertos 74.973 postos de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
 

Impulsionada pela criação de empregos no estado paulista e pelo bom desempenho de Rio de Janeiro e Minas Gerais, a Região Sudeste foi a responsável pela abertura de 137.759 novos empregos em agosto, segundo o levantamento divulgado na quinta-feira (29). Em todo o país, a marca chegou a 278.639 novos postos formais de trabalho.
 

Com as vagas abertas em agosto, São Paulo chegou a mais de 13 milhões de postos no estoque de vagas formais no estado. Nesse período, o setor de Serviços foi o que mais gerou empregos em São Paulo, tendo aberto 41.088 vagas. O Comércio, com 14.572, e a Indústria, com 11.698, também se destacaram.
 

Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que mais gerou empregos em agosto, com 137.759 novas vagas. A Região Nordeste aparece em segundo lugar, com 66.009, e, na sequência, estão o Sul (35.032), o Centro-Oeste (21.515) e a Região Norte (18.171).
 

Vale ressaltar que, do ponto de vista regional, o grande destaque de agosto foi a Região Nordeste, que apresentou um crescimento de quase um por cento (0,96%) da força de trabalho, o maior crescimento relativo entre as cinco regiões brasileiras.
 

Entre os estados, além de São Paulo, seis estados fecharam o mês de agosto tendo criado mais de dez mil novos empregos, dois na Região Sudeste, dois no Nordeste e dois no Sul: Rio de Janeiro (30.838), Minas Gerais (27.381), Bahia (17.416), Pernambuco (15.119), Paraná (15.118) e Santa Catarina (10.223).
 

Recorde absoluto
 

Com a geração dos mais de 278 mil novos postos, o país superou a marca de 42,5 milhões de empregos formais, o maior número já registrado no Novo Caged. Apenas entre janeiro e agosto deste ano, o saldo de empregos gerados alcança a marca de 1.853.298. Se forem considerados os últimos 12 meses, o total de novos postos formais abertos chega a 2.455.662.
 

Os dados de agosto demonstram, ainda, que somente no intervalo de julho de 2020 a agosto de 2022 -- considerado o período de retomada do emprego formal -- o país registrou um saldo positivo de 5.836.476 postos de trabalho.
 

O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
 


Setores da economia
 

O Novo Caged de agosto mostra, ainda, que a geração de empregos no país se deu em todos os cinco setores monitorados. O setor de Serviços liderou mais uma vez, tendo criado 141.113 postos, um crescimento de mais de 59 mil novos empregos em comparação aos dados de julho. Na sequência, aparecem os setores da Indústria (52.760 postos), Comércio (41.886), Construção Civil (35.156) e Agropecuária (7.724).
 

Considerando todos os oito primeiros meses deste ano, o setor da Construção Civil tem o desempenho mais destacado, com um crescimento de mais de dez por cento (10,8%) no estoque de empregos formais. Todos os demais setores têm saldo positivo no acumulado do ano, com os serviços chegando a 1.027.288 vagas geradas em 2022 e a indústria tendo aberto 319.379 novas vagas.
 

É importante ressaltar que pelo terceiro mês seguido o salário médio real de admissão apresentou crescimento, fruto do aquecimento do mercado de trabalho e do sucesso das políticas de controle da inflação.

 

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