A religião é um contrapeso à imoralidade





José Reis Chaves
é professor de português e literatura formado na PUC Minas,  jornalista, escritor, entre seus livros: "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência" e "A Face Oculta das Religiões", Ed. EBM-Megalivros, SP, ambos lançados também em Inglês nos Estados Unidos e tradutor de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Kardec, Ed. Chico Xavier.  Programa “Presença Espírita na Bíblia, na TV Mundo Maior” e coluna no jornal O Tempo de Belo Horizonte. PS: Com este colunista na TV Mundo Maior “Presença Espírita na Bíblia” e a 2ª Edição revisada da tradução do Novo Testamento, Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585 Cássia e Cleia. contato@editorachicoxavier.com.br



É estranho, para não dizer que é uma atitude excêntrica, alguns políticos terem se posicionado contra a indicação de André Mendonça para Ministro do STF, só porque ele é evangélico. Os que defenderam essa questão devem ser bem ignorantes em assuntos de religião ou, então, são de um fanatismo político-ideológico sem tamanho... É um direito que eles têm, pois o Brasil é democrático, mas isso põe em evidência a que ponto chega o fanatismo político-ideológico desses cidadãos, parecendo que tudo lhes é permitido em defesa desse seu fanatismo doentio...

Muito se ouve dizer a frase sobre algum artigo ou movimento que eles são sem preconceito de raça e crença, em defesa dos responsáveis por eles, isentando-os de qualquer discriminação ou ofensas a alguém por sua raça ou sua religião, o que seria uma atitude detestável, podendo ser mesmo até criminosa. Os indivíduos de um Poder responsáveis por opiniões contrárias às decisões de autoridades de outros Poderes, sejam eles do Poder Legislativo, do Judiciário ou do Executivo, deveriam, pois, pensar duas vezes antes de proferirem sua opinião contrária à de outra autoridade de um dos outros Poderes, a fim de evitar-se a interferência de um Poder em outro Poder, o que, geral mente, é tido como abuso de poder e, consequentemente, provoca ameaças de crises constitucionais e outros problemas para o país onde ocorrem essas interferências entre os Poderes constituídos em desarmonia, interferências essas que, às vezes, são até antipatriotas, por difamarem as nações e até economicamente as prejudicarem, por exemplo, afastando delas investimentos ou colaborações financeiras de outras nações para projetos de interesses recíprocos. E o pior é que, muitas das vezes, em defesa de uma política ideológica radical, as difamações são baseadas em fatos hipotéticos e mesmo falsos com o agravamento do apoio de alguns órgãos midiáticos, que repetem à saciedade pontos de vista negativos de um Poder, com o objetivo de prejudicar a nação, o que é uma atitude lamentável...

Com essa matéria, não tenho a intenção de atingir nenhuma das autoridades dos Três Poderes do Brasil. Se ela servir, pois, como se diz, de carapuça para algumas autoridades, é uma coincidência.

E é relevante o fato de o Ministro André Mendonça confessar que tem uma religião, no caso, a protestante Presbiteriana ou Calvinista, pois, qualquer religião é sempre um freio ou um contrapeso que nos ajuda a nos mantermos nos princípios da moral, protegendo-nos, assim, como se fôssemos vacinados contra as ações imorais. E à egrégia profissão de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, nunca jamais poderiam faltar os sãos princípios da verdadeira Moral.



PS: Com este colunista: “Presença Espírita na Bíblia”, na TV Mundo Maior”, e a tradução do Novo Testamento completo, em 2ª edição revisada e ampliada nos comentários e na introdução. Ed. Chico Xavier, (31) 3635-2585 Cássia e Cleia.









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