Polícia faz operação contra esquema de diplomas falsos

 

Os diplomas eram usados para conseguir aumento salarial em cargos públicos

Polícia faz operação contra esquema de diplomas falsos - Polícia Civil


A Polícia Civil de Paraíso (SP), coordenada pela Delegacia Seccional de Catanduva (SP), deflagrou nesta quarta-feira (20), uma operação para acabar com um esquema de venda de diplomas e certificados falsos de conclusão de cursos de formação pedagógica. Foram cumpridos deversos mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, São José dos Campos, Osasco, Catanduva e Catiguá,  municípios onde estão localizados as residências e sedes de instituições de ensino pertencentes aos principais membros da organização criminosa.

A quadrilha vendia diplomas e certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu, segunda licenciatura e bacharelados, os quais eram usados para conseguir aumento salarial de cargos públicos, para provimentos em cargos e empregos públicos, para inscrições em Conselhos de Classe do Brasil e outros fins.

Para a confecção dos diplomas e certificados, a quadrilha, que agia em todo o país, contava com a ajuda de dezenas de pessoas em várias cidades e estados. A rede criminosa criou uma falsa plataforma on-line e usou o nome de renomada Universidade para a emissão dos documentos falsificados.

Os chefes da quadrilha foram identificados e vão responder pelos crimes de falsificação de documentos, uso de documentos falsos, exercício irregular da profissão , estelionato e organização criminosa. A Polícia vai fazer a perícia de dezenas de computadores e documentos apreendidos.

Participaram da operação além de policiais civis da cidade de Paraíso, Catiguá, Novais, Tabapuã, Pindorama, Santa Adélia, Elisiário, Catanduva, São Paulo, Osasco e São José dos Campos .

A operação recebeu o nome de 'Romeo II', que faz referência à Resolução 2, do Conselho Nacional de Educação, que definiu os programas “especiais de formação pedagógica”, inclusive a de segunda licenciatura.







Investigação

A  investigação começou em 2019, quando a Polícia deflagrou a primeira operação para coibir a emissão de diplomas falsos por diversas instituições de ensino. A organização criminosa tinha forte atuação na região de Rio Preto e Barretos.

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