O inverno 2021 é o mais seco dos últimos 4 anos em São Paulo

 O inverno começou no dia 21 de junho e se despede hoje, 22 de setembro. A estação mais fria e mais seca do ano foi marcada por recorde de frio, recorde de calor anual e pouca chuva.


De acordo com os dados e boletins do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), na cidade de SP (no Mirante de Santana, zona norte da Capital) o inverno deste ano de 2021, apresentou um total de precipitação de 119,2 mm, o que representa 79,3% da sua média, que é de 150 mm.

Resumo do inverno de 2021:

Total de chuva: 119,2 mm;

Maior chuva em 24h: 26,2 mm em 28 de julho;

Maior temperatura: 35,6 °C em 20 de setembro;

Menor temperatura: 4,3 °C em 30 de julho.

Recorde de calor e de frio nesta estação



Apesar da estação convencional do Mirante de Santana não ter operado todo o período do inverno, pode-se destacar que a maior temperatura do ano, até o momento, ocorreu no dia 20 de setembro: 35,7°C, superando os 34,1 °C da marca anterior, atingida duas vezes na estação convencional no mês de setembro (dias 8 e 13) e também em 30 de janeiro na estação automática.

Em termos de MÁXIMA ABSOLUTA DE SETEMBRO (série agregada, desde 1943), os 35,7°C do dia 20/09 foi a terceira mais quente, perdendo somente para os 37,1 °C de 30/09/2020 e os 35,9 °C de 12/09/2019. Como pode-se notar, os recordes de máximas temperaturas do mês de setembro pertencem aos três últimos anos.A média das temperaturas máximas ficou em 24,7°C, valor 1,1°C acima da média histórica, de 23,6 °C (1961 a 2019).

Em relação à média das temperaturas mínimas, de 13,7°C, estas apresentaram desvio mais discreto, de 0,7°C acima da média histórica, que é de 13,0 °C. Apesar disso, destacam-se as baixas temperaturas promovidas por três intensas massas de ar frio de origem (sub)polar, que promoveram amplas e consecutivas geadas no estado, inclusive em áreas do extremo norte paulista. A mínima temperatura do período na capital foi de 4,3°C em 30 de julho, configurando-se no menor valor desde 2016, quando registrou-se 3,5 °C (13/06).

Inverno mais seco dos últimos 4 anos

(2020)

No inverno do ano passado, em 2020, a cidade de São Paulo, de acordo com os dados da estação automática do INMET do Mirante de Santana (na zona norte), apresentou um total de precipitação de 198,2 mm, valor um pouco acima da média, que é de cerca de 150 mm.

(2019)

Pela estação convencional do INMET, o inverno de 2019 apresentou um total de precipitação de 230,3 mm na cidade de Sâo Pàulo (Mirante de Santana), valor acima da média, que é de 150 mm.

(2018)

Pela estação convencional do INMET, o inverno de 2018 apresentou um total de precipitação de 130,7 mm, valor que representa exatamente a mediana do período, mas ligeiramente abaixo da média de 150 mm.

(2017)

Pela estação convencional do INMET: Na cidade de SP (no Mirante de Santana) o inverno de 2017 apresentou um total de precipitação de 62,3mm, valor que representa um valor bem abaixo da sua média, ou seja, equivale 41,5% da sua média de 150 mm.

Confira os invernos com os menores volumes de chuva na cidade de São Paulo:

ESTATÍSTICAS 1961-2016

Tabela: Classificação dos invernos com menores volumes de CHUVA

Classificação "Inverno": 21/06 a 22/09 Precipitação (mm)

1 12,6mm (1963)

2 31,0mm (1961)

3 50,5mm (1988)

4 52,7mm (1994)

5 62,3mm (2017)

6 69,7mm (1981)

7 77,5mm (1969)

8 78,1mm (2003)

18 106,7mm (2016)

Máximo: 475,1 mm (2009)

Mínimo: 12,6 mm (1963)

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para segmentos estratégicos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.


Em 2015, investiu na instalação do LABS Climatempo, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), que atua na pesquisa e desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Em 2019, a Climatempo passou a fazer parte do grupo norueguês StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão, e dois anos depois, em 2021, uniu-se à Somar Meteorologia, formando a maior companhia do setor na América do Sul. A fusão das duas empresas impulsiona a Climatempo a ser protagonista global de fornecimento de dados e soluções para os setores produtivos do Brasil e demais países da América Latina, com capacidade de oferecer informações precisas de forma mais ágil e robusta.




O Grupo Climatempo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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