Reflexões: Nas dobras do tempo

 


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Não é por menos que foi dito, “...de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.”

Na vida social temos regras, leis e benefícios que contemplam as mais variadas necessidades humanas, porém cada qual age conforme seu nível intelecto moral procurando posicionar-se diante do outro conforme seus interesses, infelizmente nem sempre dignos da parte de todos.

O espírito humano traz ao nascer aquilo que conquistou nas experiências transatas, a benção das virtudes ou os malefícios dos seus vícios, devendo esforçar-se por corrigir-se quando perceber-se em desalinho com a lei divina,a lei de amor ensinadapor Jesus. A maldade, a crueldade, a desonestidade, o despotismo constituem um mau tesouro que carregamos levando-nos a um profundo desrespeito para com o semelhante em todas as esferas de relação em que nos encontremos. 

Interessante saber que o resultado de nossas ações, até dos menores atos, formam nosso “ativo” na contabilidade divina e dele iremos usufruir obrigatoriamente, e nessa contabilidade quem recebe deve e quem dá, tem haver, por justo efeito de causa, quem é beneficiado de alguma forma deve por sua vez beneficiar, e quem espontaneamente se doa, colhe os benefícios na própria alma. Estamos falando aqui do ativo moral, aquele que é o resultado do nosso comportamentodiante dos nossos irmãos em humanidade, também o dosnossos pensamentos, porque segundo Jesus somos responsáveis até pelos nossos pensamentos que Deus conhece. A consciência é um tribunal justo, não privilegia e não condena, apenas entrega ao benfeitor ou ao infratoro produto das suas escolhas, todos os dias ela registra tudo, até os menores atos, tudo tem importância e é levando em conta nessa contabilidade.

O tempo em suas dobras guarda aquilo que esquecemos, na retrospectiva forçada que fazemos no momento da morte física, vemos tudo, cada momento, cada atitude, o que nos moveu nas escolhas, sem desculpismos. Quando estamos deixando o corpo visualizamos e sentimoso que nos aguarda pela frente, dia virá que desejaremos prosseguir, continuar os projetos bons e amorosos que começamose reparar os erros cometidos, sem o qual não é possível ser feliz. Nova vida, novo corpo e muitas oportunidades de crescimento, muita vez, não exatamente como queríamos, mas como é possível e com muita ajuda da misericórdia divina que abranda os rigores da necessidade dando-nos apenas o que podemos carregar, embora lamentemos nossa condição, dela não sairemos até pagar o último ceitil do que devemos, o bem que fizermos será sempre nossa garantia de felicidade para o futuro, especialmente o bem desinteressado, o único bem agradável a Deus.

BOM LEMBRAR QUE O QUE DAMOS À VIDA RECEBEREMOS.

1-Mateus: 5,26


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