FOLHAGERAL: Também é hora de o novo prefeito iniciar o debate para dar uma excelente solução ao Estádio Municipal

 Se a Prefeitura

de Jales realizar um levantamento das suas áreas de terras urbanas, poderá chegar a um lote localizado no Parque das Flores. Segundo informações, o lote foi cedido em comodato e atualmente está abandonado sem a devida utilização. Quem é dono, cuida e usa.

Houve um tempo

na administração municipal em que muito se falou do destino do Aeroporto Municipal “Antônio Alonso Rodrigues Garcia”. Parecia certo que seria fechado para mudar de local, pelo fato de estar situado em área urbana.

Naquela época,

houve debates e até bate-bocas com envolvimento de políticos e contribuintes, ocasionando um festival de considerações e opiniões. Questões pertinentes, como segurança e ruído, afetam aeroportos dentro ou próximos de áreas urbanas.

Na gestão

municipal 2013/2016 – de Nice Mistilides (PTB) e Pedro Callado (PSDB) – falou-se em lotear a área do aeroporto para criar nela um centro comercial com grandes empresas, visando impulsionar o desenvolvimento do município.

O tempo passou

e tudo se dissipou nas brumas do esquecimento. Esta semana foi divulgada a conclusão de uma completa recuperação da pista do aeroporto. Segundo o prefeito Luís Henrique (PSDB), assim o aeroporto vai ajudar o desenvolvimento do município.

Os analistas

lá do botequim da vila comentaram o assunto: “Só com a pista restaurada, a felicidade será apenas dos donos de pequenas aeronaves de Jales, que poderão subir e descer sem qualquer problema na pista renovada. Felizes e sorridentes”.

Ao investir na

recuperação da pista, o prefeito tomou a decisão de não desativar o aeroporto. Não poderá ficar só nisso. Terá que reunir os interessados principais para, com o poder público, prosseguirem os melhoramentos com os objetivos de criar múltiplos usos na organização, aproximar usuários e atrair visitantes.

Aeroportos

como este – dentro da cidade, com pista de 19 metros de largura por 1.300 metros de extensão – não costumam ser desprezados pelos municípios. Transformam-se em Aeroclubes, recebem investimentos e boa manutenção. São apreciados.

Caso exemplar

é o da cidade de Bauru (SP). O aeroporto foi fundado em 1939 longe da cidade. Com pista de 1.500 metros, recebia até alguns bimotores médios (jatos e turboélices). A cidade cresceu e o aeroporto ficou situado num bairro residencial nobre, de frente a uma avenida.

Em 2006 foi

inaugurado o novo aeroporto (maior e moderno) – distante 21 Km, situado num município vizinho –, administrado pelo DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Na cidade, o Aeroclube tomou conta de tudo.

No Aeroclube

de Bauru, hoje, há estacionamento para visitantes, lanchonete, restaurante, vôos panorâmicos, vôos de planadores, cursos de pilotagem, cursos livres sobre aviação, oficinas, hangares, aterrissagens e decolagens de diversas pequenas aeronaves.

A Região de Governo

de Jales não precisa mais do que o aeroporto existente, no tamanho que tem e na localização que está. Só que bem melhor. A 150 Km, em São José do Rio Preto, já há o aeroporto regional operado pelo DAESP. É o segundo mais movimentado do estado.

Também é hora

de o novo prefeito iniciar o debate para dar uma excelente solução ao Estádio Municipal Dr. Roberto do Valle Rollemberg, que hoje é um Jurassik Park prejudicial ao desenvolvimento da cidade e causa despesas de manutenção ao erário municipal.

Há muitos anos

o Estádio perdeu a finalidade. Ficou muito caro manter uma equipe de futebol profissional na cidade e conservar em boas condições um estádio de dimensões oficiais. Mas há o lado bom: a área hoje tem excelente localização urbana.

Desta vez,

diante da excelência da área, os analistas lá do botequim da vila voaram nas idéias. Sugeriram a instalação de um centro comercial na área, já que não será feito no aeroporto. E sonharam com um Mercado Municipal, a maravilhosa tradição que existe em muitas cidades do mundo e do Brasil. Mas Jales não tem.

Em Fernandópolis,

a Prefeitura se transferiu para o prédio onde funcionava o Terminal Rodoviário. Abrigou, reestruturou e racionalizou muitas das suas atividades, antes dispersas. Ganhou economia e eficiência. E foi possível dispor do antigo prédio com outro objetivo.

Já deve estar

vencendo o prazo para a empresa de engenharia contratada entregar o projeto de reforço e recuperação estrutural do Viaduto Antonio Amaro, na Avenida Francisco Jalles, importante benfeitoria viária da cidade.

Engenheiros

e outros técnicos da empresa paulistana estiveram em Jales, em julho do ano passado, para levantamentos e monitoramento do comportamento da estrutura do viaduto. O prazo para entrega da análise da estrutura era de 300 dias.

O semáforo

instalado na Avenida Maria Jalles ainda está sem funcionar. Já se vão uns bons pares de dias desde que o sinaleiro foi implantado. Deve ser mais um atraso provocado pela pandemia, que afeta tudo.

O vereador

jalesense Riva Rodrigues (PP) quer saber do Poder Executivo e da CDHU como anda a regularização das casas do Conjunto Habitacional “Wladimir Antonio Franco”, próximo à UPA. O vereador alega que há problemas de documentação.

Diz o vereador

que duas moradoras do conjunto habitacional disseram que os prédios não têm documentos, que vários deles estão quitados e não têm direito à escritura. E que, ao irem se informar na Prefeitura, muito se surpreenderam.

“A pessoa que

atendeu na Prefeitura disse que a área era da FEPASA, foi transferida para a Rede Ferroviária Federal e os prédios foram construídos em uma área que estava em demanda entre o Governo do Estado e o Governo Federal”.

Riva afirmou:

“A Prefeitura tem que intervir. Estamos falando de pessoas que já quitaram suas moradias e outras que estão pagando a conta de algo que não tem documento”.

A vereadora

Carol Amador (MDB), sobre o questionamento do colega parlamentar, enfatizou: “Já morei lá e não tinha como individualizar a água e a energia porque tinha essa burocracia de não ter escritura. Precisamos dessas melhorias para o pessoal que lá reside”.

O Senado Federal

aprovou na quarta-feira (dia 09), por unanimidade, a Lei do Superendividamento que inclui no Código de Defesa do Consumidor um capítulo sobre prevenção e tratamento do cidadão superendividado. Agora a lei vai à sanção presidencial.

Estima-se que

o Brasil tenha hoje mais de 60 milhões de indivíduos endividados, sendo 30% deles superendividados, ou seja, aqueles que não conseguem pagar suas dívidas. Grande parte é de mulheres que sustentam suas famílias.

O texto prevê

a prevenção de endividamento na concessão de créditos e melhores condições de negociação de dívidas com as instituições financeiras. Há mais proteção e ajuda aos mais vulneráveis, que muitas vezes passam por situações difíceis.

A pandemia

fez piorar a vida das pessoas. Esta semana, o Instituto Datafolha divulgou dados de um levantamento feito no mês passado (maio), em que avaliou impactos da pandemia sobre o comportamento e a saúde mental de crianças e adolescentes.

Entre os estudantes

de 06 a 18 anos, 89% passaram a usar mais instrumentos eletrônicos (celulares, computadores, TVs e videogames), 70% se tornaram mais dependentes dos pais, 64% estão mais ansiosos, 52% estão mais tristes, 54% ganharam peso e 45% sentem-se sozinhos.

Enquanto isso,

os governantes brasileiros querem fazer reformas pouco eficazes. Mas a sociedade civil se mobiliza. Os líderes da campanha Tributar os Super-ricos alertam que a proposta de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional não é boa.

Eles apontam

que o setor financeiro passou tranqüilo pelas crises graves e teve recorde de lucros. Somente no primeiro trimestre deste ano, o lucro dos cinco maiores bancos do país somou R$ 26,4 bilhões, com alta média de 47% em 12 meses.

Cobrar impostos

justos do setor financeiro é uma das 08 propostas da campanha Tributar os Super-ricos. Com a tributação concentrada na produção e no consumo, sofrem os que produzem e os que consomem. Os que ganham lucros financeiros nadam de braçadas.

Será preciso

fortalecer o governo com tributos cobrados dos segmentos de maior poder contributivo, que hoje têm isenções e subtributações. O país não pode ser um paraíso fiscal de ricos. Toda a população brasileira precisa de benefícios prestados pelo governo.

Cresce o cerco

contra os veículos movidos a combustíveis fósseis (gasolina e óleo diesel). A tendência mundial é proibir totalmente a fabricação desses veículos a partir de 2030. As indústrias montadoras não reclamam e já investem em novas tecnologias.

A produção de

energias limpas e renováveis vai se expandir. Como a energia elétrica produzida com uso de cataventos, de placas solares e de etanol (álcool etílico de origem agrícola). A corrida na direção dos carros elétricos já é uma realidade.


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