Ex-alunos executaram massacre em escola de Suzano (SP)

Edição da noite
 
 
  
Alexandre Gimenez, do UOL
Dois ex-alunos efetuaram disparos dentro de uma escola em Suzano (Grande São Paulo) matando ao menos sete pessoas no local na manhã de hoje. Antes, os assassinos mataram um comerciante na região. Os dois atiradores cometeram suicídio, totalizando em dez o número de mortos na ação.

Os assassinos, Guilherme Taucci Monteiro, 17, e Luiz Henrique de Castro, 25, eram vizinhos. A mãe de Monteiro afirmou que o filho parou de estudar por causa do bullying que sofria na escola. Ele publicou várias fotos nas redes sociais portando uma arma momentos antes do crime.

Os atiradores entraram no colégio pela porta da frente. Inicialmente, eles atiraram nas duas funcionárias que estavam na entrada. Em seguida, deram sequência aos tiros que atingiram os alunos.

Monteiro e Castro usaram um revólver calibre 38 e uma arma medieval, semelhante a uma besta, no ataque. Também tinham com eles uma espécie de machado, que feriu um aluno.

O estudante Lucas Thiago afirmou que os alunos chegaram a pensar que se tratava de um trote ao escutar os tiros.

Já a merendeira Silmara Moraes disse que colocou para dentro da cozinha cerca de 50 crianças no momento em que o massacre ocorria. "Colocamos o freezer e a mesa para nos protegermos".

O massacre foi classificado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) como "monstruosidade e covardia". Bolsonaro só comentou o assunto em suas redes sociais mais de cinco horas depois do ocorrido.

Já o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), visitou a escola momentos após o massacre. "Tristeza igual só senti quando perdi meus pais", disse.

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