Hansenologista brasileiro é homenageado com jantar para pesquisadores ilustres na China

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Delegação brasileira: George Sousa, Claudio Salgado, Marco Andrey, Helena Lugão e Jurema Brandão

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Marco Andrey Cipriani Frade e Hongsheng Wang

Delegação brasileira inclui hansenologistas de Ribeirão Preto e Belém do Pará e representantes do Ministério da Saúde

O presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), Marco Andrey Cipriani Frade, foi homenageado com um jantar chinês oferecido a pesquisadores ilustres, na China. Ele foi recebido pelo professor Hongsheng Wang, do Hospital de Doenças de Pele da Academia Chinesa de Ciências Médicas e Faculdade de Medicina da União de Pequim, Centro Nacional de Controle da Hanseníase e Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças.

A SBH participa do Seminário sobre Prevenção e Controle de Precisão da Hanseníase, na China, de 2 a 5 de dezembro, a convite do governo chinês. Na delegação de hansenologistas brasileiros estão também Claudio Guedes Salgado, ex-presidente da SBH e professor titular na Universidade Federal do Pará, e Helena Barbosa Lugão, diretora da SBH e hansenologista em Ribeirão Preto-SP.

O seminário, que acontece em Nanjing, reúne especialistas, pesquisadores e profissionais de saúde de renome internacional para discutir estratégias inovadoras no combate à hanseníase.

O Brasil tem se destacado no cenário internacional em pesquisas sobre diagnóstico de casos de hanseníase sem sinais clássicos na pele e invisíveis aos profissionais de saúde, novas drogas, novos esquemas terapêuticos, vacina, e descobertas genéticas e imunológicas que podem revolucionar o enfrentamento à doença no mundo.

A SBH convidou dois representantes do Ministério da Saúde do Brasil para o seminário – George Jo Bezerra Sousa e Jurema Guerrieri Brandão. Todas as despesas da delegação brasileira são custeadas pela organização do evento.

A SBH espera fortalecer a cooperação internacional para organizar estratégias de controlar a doença como problema de saúde pública. Brasil é hoje o país que mais diagnostica hanseníase a cada grupo de 100 mil habitantes. A SBH ainda denuncia uma endemia oculta da doença, que são milhares de casos ainda não diagnosticados.

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