Ao contrário do que vem sendo disseminado pelo PSDB, Guilherme Afif Domingos (foto) continua na disputa eleitoral. A convenção do partido que definirá o posicionamento oficial, ainda não foi realizada e está prevista para acontecer entre o final de julho e o início de agosto, quando os 140 delegados do partido irão votar por ter ou não um candidato próprio à Presidência da República.
"Estou confiante e tenho o apoio de lideranças importantes do partido, que inclusive me acompanharam em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, no última segunda-feira", afirma Afif, que no dia 09/07, participou, ao vivo, do programa semanal.
Afif defendeu pontos importantes como o voto distrital, combate à criminalidade com base em educação e emprego para os jovens, rechaçou oligarquias sobretudo no sistema financeiro e foi especialmente didático sobre a necessidade de diálogo com o congresso para se fazer política, indo contra o frequente discurso passional, em favor do pragmatismo. "O Brasil de cima para baixo não deu certo, temos que governar o País de baixo para cima, pois o Estado tem que acompanhar a Nação", defendeu o pré-candidato que se destacou em sua primeira campanha à presidência em 1989 com o jingle "Juntos chegaremos lá".
De lá para cá, o também administrador e empresário, teve sua trajetória sempre marcada pelo apoio ao empreendedorismo que gera emprego, foi criador do Simples e apoiador do Refis (refinanciamento tributário) para micro e pequenos negócios. Afif assumiu diversas posições estratégicas nesse sentido, como presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Ministro-chefe da Secretaria de Micro e Pequena Empresa do Brasil, Secretário Estadual de Desenvolvimento de São Paulo e Presidente Nacional do Sebrae - esse último cargo ao qual se licenciou mês passado para lançar sua pré-candidatura à Presidência.
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