Papo de Mãe conversa com famílias refugiadas

Ao contrário do que possa parecer, refugiados não são fugitivos ou foragidos da justiça, nem estão no Brasil de forma ilegal. Segundo o Ministério da Justiça, o refúgio pode ser solicitado por qualquer estrangeiro que possua fundado temor de perseguição por motivos de raça, religião, opinião pública, nacionalidade ou por pertencer a grupo social específico, e também por aqueles que tenham sido obrigados a deixar seu país de origem devido a uma grave e generalizada violação de direitos humanos.

De acordo com dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), o Brasil acolhe hoje quase oito mil pessoas de mais de 80 nacionalidades. São pais, filhos, famílias inteiras da Colômbia, da Síria, da Costa do Marfim e de muitas outras partes do mundo. Mas quem são essas pessoas, que motivos as levaram a deixar o país de origem e como vivem aqui ainda são questões a serem exploradas.

Por isso, o Papo de Mãe apresenta as histórias de Janey, Anne, Astu e Ghazal, mulheres e mães refugiadas que vieram ao Brasil em busca de uma vida melhor.

Para conversar com elas e com as apresentadoras, participam os especialistas Larissa Leite, coordenadora de Relações Externas da Cáritas Brasileira; o padre Paolo Parise, coordenador da Missão Paz da Casa do Migrante; e Ana Cláudia Madaleno, diretora de Relações Institucionais do Instituto de Reintegração do Refugiado.

Ainda no programa, uma reportagem de Fernanda de Luca acompanha a rotina desses refugiados no País. Já Letícia Bragaglia conversa com o povo pelas ruas de São Paulo, mostrando o depoimento emocionante de um pai que ainda não conseguiu trazer a família para o Brasil.

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