O capitalismo e a barbárie, por Flávio Rodrigo Masson Carvalho


O capitalismo desequilibrado, promoveu uma barbárie na sociedade, reprimiu sonhos, e produziu um ser humano insensível, egoísta, e passivo demais.
A busca desenfreada por bens materiais, poder, fez o homem do século XXI perder toda a sua espiritualidade, perdeu também a sua dignidade, perdeu sua coragem, e esta, no que tange a busca pela justiça, pela prática do bem, o homem perdeu a coragem de litar por um mundo melhor.
Mas no que tange a busca de direitos individuais, a busca pelo poder a qualquer custo, a busca pelo prazer, o homem é dotado de imensa coragem, e determinação.
O capitalismo surgiu assim: Produção gerou excedentes... Lucro... A acumulação do lucro (capital)... donos dos meios... Baseada na propriedade privada... Trabalhadores vendem mão de obra... Divisão de classes...
Capitalismo em três fases: 
1ª fase: capitalismo comercial/mercantilismo; 2ª fase: capitalismo industrial; 3ª fase: capitalismo financeiro.
Doutrina econômica: MERCANTILISMO; Intervenção do Estado na economia; Balança comercial... E todos sabemos como se dá a intervenção do Estado, do governo, total desastre.
E este capitalismo selvagem produziu um homem sem escrúpulos, que faz de tudo para obter sucesso, e ser bem sucedido na sociedade de hoje é ser rico, possuir bens materiais, ter poder, e nesta caminhada desenfreada, em busca do sucesso, o homem se tornou mais violento, ou acabou suportando demais a violência.
O homem acabou naturalizando a violência!
E como disse Caetano Veloso: “ Por que morrer e matar de raiva, de fome e de sede são tantas vezes gestos naturais ?”
É comum se pensar a violência apenas em seus aspectos físicos: assassinatos, roubos, agressões físicas, estupros, mutilações, etc. Mas a violência pode ser simbólica/difusa: 
Violência da neutralidade, Violência da calma, Violência da indiferença, Violência do silêncio,
Violência da covardia, Violência do egoísmo.
Os problemas ligados à violência são numerosos, complexos e de natureza distinta.
Por que agimos de forma violenta? Por que somos, em princípio, contra a violência e, em certas ocasiões, a praticamos? Em que situações a violência pode ser praticada? Podem existir uma fundamentação racional e uma justificação moral da violência?
Nosso modo de compreender e definir a violência depende de: Valores sociais, Regras culturais, Ordenamentos nnormativos, Circunstâncias históricas.
A questão é: Como encontrar respostas ou saídas para o insano, a brutalidade, a selvageria?
O espanto e a perplexidade são as únicas armas que nos restam diante da tragédia, do atroz, do mal radical?
Como sonhar no meio desta barbárie toda? Como ter Esperança?
Não podemos deixar de sonhar, não podemos deixar de acreditar no ser humano, devemos, com toda força, ajudar na busca de um mundo melhor, sem violência.
Conheça-se! Saber onde e como está, serve para ter uma referência para poder comparar.
Tenha metas, pois meta é um sonho com prazo certo para ser realizado. OU seja, materialize seus sonhos!
“Tudo o que um sonho precisa para virar realidade é alguém que acredite que ele possa ser realizado.”   (Roberto Shinyashiki)
Sonhos sustentam a vida. Sem sonhos, ficamos estagnados. É importante não desistirmos dos nossos sonhos!
SONHAR É DESESPERADAMENTE PRECISO!
*Flávio Rodrigo Masson Carvalho
equilibriumtc@hotmail.com

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