Cientistas descobrem que a mentira tem origem hormonal

Cientistas israelenses descobriram que a tendência a mentir não é uma questão de moralidade ou educação, mas um dado hormonal. Segundo pesquisadores, a mentira envolve um hormônio chamado ocitocina. A pesquisa foi feita pelos drs. Shaul Shalvi, da Universidade Ben Gurion, do Negev (Israel), e Carsten K. W. De Dreu, da Universidade de Amsterdã (Holanda).

O teste foi desenvolvido para uma empresa farmacêutica. Pessoas a quem foram aspergidas oxitocina em spray tenderam a mentir para beneficiar seu grupo mais do que aqueles que receberam placebos. Os pesquisadores também descobriram que aqueles expostos a este hormônio não mentiam em benefício próprio, mas apenas para proteger o grupo. Os cientistas acreditam que os resultados podem justificar uma abordagem ‘funcional’ da moralidade.

Segundo os pesquisadores, a ocitocina libera uma onda de bonomia. Biologicamente, diz-se que a pessoa usa dois ‘chapéus’, ambos com funções regulatórias. Um é o hormônio, uma molécula regulatória que provoca reações corporais, e também um neurotransmissor, que facilita a comunicação entre células nervosas.

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