Brasileiras fazem um implante de mama a cada 5 minutos


Levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica mostra que em um ano são realizados no país cerca de 110 mil procedimentos de aumento de mamas.
A “preferência nacional” está mudando. Pelo menos nas clínicas de cirurgia plástica. A cada ano mais mulheres resolvem turbinar os seios em busca do corpo dos sonhos. Só no Brasil é realizado em média um implante de silicone nos peitos a cada cinco minutos. Esta é a estatística levantada pela SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), que aponta ainda que, por ano, são realizados cerca de 110 mil cirurgias de aumento de mama no país. Este tipo de procedimento corresponde a 21% de todas as cirurgias plásticas realizadas em território nacional.
São vários os formatos das próteses: redonda com perfil alto ou baixo, em gota e até cônica. Cada uma com uma função e um caso específico de indicação, como deixar os seios maiores e mais sensuais, levantar a mama caída ou simplesmente deixá-la mais firme. O médico é quem deve orientar a paciente na escolhe do silicone ideal. O mais utilizado é o redondo, já que se molda as mudanças de postura do corpo. Porém, dependendo do caso de cada paciente e o que ela quer, outros modelos podem ser mais indicados.
Isso porque a prótese não é utilizada apenas para aumentar os seios. “O silicone pode ser usado para modificar a forma e corrigir eventuais irregularidades da mama, inclusive utilizando próteses de tamanhos diferentes, como no caso da assimetria, que atingem cerca de 30% das mulheres”, explica o cirurgião plástico Rodrigo Antoniassi, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Para chegar ao modelo ideal e um resultado mais harmônico o médico leva em conta fatores como a quantidade de gordura sob a pele, largura do tórax, altura da paciente e quantidade de pele e sua elasticidade.
A vendedora Hingrid Máyra, de 24 anos, aderiu ao silicone e colocou uma prótese de 400ml para realizar o sonho do peito turbinado. “Há tempos já estava muito insatisfeita com o tamanho, sempre quis aumentar e agora me sinto uma nova pessoa”. Ela, que não ficou apenas no silicone, também fez abdominoplastia e aumentou o bumbum, mas confessa que uma das maiores preocupações era mesmo com as mamas. “Depois que fiz o abdômen senti que o peito ficou ainda mais desproporcional em relação ao corpo e também estavam caídas. Estava muito insatisfeita. Com o silicone ficou tudo no lugar. Agora posso usar qualquer roupa que cai super bem”, comenta feliz.
Logo após a cirurgia já é possível notar uma mudança, porém o resultado definitivo, geralmente, é conferido após três meses. É recomendado ainda que a cada 10 anos a paciente retorne ao médico para verificar a condição da prótese. Com as cirurgias cada vez mais avançadas, hoje em dia são raros os casos de troca. Outro detalhe importante é pesquisar muito antes de escolher o seu cirurgião. “O médico deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Só isso garante que aquele profissional estudou e foi reconhecido como apto para realizar este procedimento”, orienta Dr. Rodrigo Antoniassi.

Para saber se o seu médico é membro da SBCP basta entrar no site da sociedade (www.cirurgiaplastica.org.br) e ver se o nome dele consta na lista de membros. Outra dica é perguntar para amigas e conhecidas uma indicação de bons médicos pelos quais elas passaram.

 

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